He who speaks in wicked tongues may translate this.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Valor

Olá internet.

Já a muito tempo que cá não vinha escrever. Como tens estado? Já mataste muita gente hoje?

Hoje estou com um sentido de humor deveras peculiar, visto que não é fruto do melhor do possível bem estar que eventualmente poderia estar.

Sim... Mais um texto de mim, deprimido. O ano de 2013 foi um ano deprimente, pelo menos para mim. Nem toda a gente é bem disposta como tu, por isso go fuck youself.

Eu essencialmente venho aqui matar saudades. Este blog é uma beca o meu escape psicológico, onde vocês, Internet, levam com toda a merda que vai na minha cabeça. E preparem-se que hoje vem ai descarga de fezes intelectuais daquelas. Porque hoje vou por em causa várias questões que acabam por ser nenhuma, que levantarão duvidas onde estas não existem, que provocarão reações de abosluta ataraxia. Sinceramente sinto que tudo não passa de um labirinto bastante distorcido com um Minotauro que só me pensa em foder a cabeça com estupidezes que corroem o intelecto de um grande símio esquizofrênico. Também não nego que eventualmente possa estar a atingir uma nova camada na minha vasta cebola de loucura, porque serei franco, a minha mente é como um ficheiro de Photoshop: Extremamente Gráfico e cheio de Layers.

Mas não é que atribuam qualquer tipo de valor ao que escrevo. Aliás:
O que é o "Valor"? O que dá valor ao valor?

Damos valor ao que para nós tem valor, mas realmente o que faz o valor ser valioso? Tudo pode ter valor, tal como nada ter valor, o valor é algo que só a nós tem valor, e por muito valor que eu possa achar, não posso incutir o meu valor nos valores de terceiros, quando os seus critérios de valor são diferentes dos nossos.

Avaliamos o valor em si, mas não sabemos ao certo que valor tem o valor, e se realmente o valor existe ou não, visto que aqui algo pode ter valor, mas o que tem valor la, cá não tem valor nenhum. Mas quando achamos que não temos valor, desvalorizamo-nos, o que faz com que percamos o valor a terceiros, realmente, perder valor é mais fácil que ganha-lo, o que torna o valor valioso para quem quer ter os seus valores bem avaliados.

Mas tenhamos que admitir, o valor é subjetivo. Que me faz ter valor? Tu teres valor? O ouro ter valor? Um valor ter valor ou não? Como por exemplo, tenho um valor de 300 kuanzas no meu porta-moedas, o que não deixa de ser um valor, mas cá, o valor dos kuanzas é de 3 cêntimos, o que contrasta com o próprio valor. Um valor que tem valor, que é um valor, mas na nossa terra não tem nenhum valor significativo.

Num termo de uma relação, que é valiosa, termina porquê? Porque deixa de ser valiosa? Ou porque os sentimentos deixaram de ter valor para quem os sente? Ou será que é alguém que deixou de ver o valor que um tem, pó mutação dos seus próprios valores? Que valor tem isso?

Ou o ouro. porque este é valioso? Por ter uma cor dourada que para alguns é uma mais valia? E compararem o petróleo a um ouro negro quando este não tem o mesmo valor, pois pode ser aproveitado para algo com rendimento e valor, que dê mais valor a um carro desportivo, ou a um valor de combustão.

Tens o valor de uma joia. Nunca vos disseram isso? Porque são as joias valiosas? Por serem bonitas, raras talvez? Tem valor pelo que aparentam, ou pelo que não aparentam, pois valor em não ter uma existência muito valorosa em termos de variedade e numero deixa-me a pensar. Terei valor por ser bonito como uma joia, ou raro como uma joia? Terei valor positivo ou negativo? E valor nulo? Que será pior? Qual é o pior valor que podemos ter atribuídos a nós mesmos?

Quais são os nossos valores, os valores de Cristo, os valores do Alcorão, os valores da Bolsa, os valores métricos, que valores são esses que para tanta gente do mundo que tem os seus próprios valores, valor nenhum tem?

Não compreendo o valor, talvez porque não o saiba avaliar, ou então não tenha valores que me façam ser uma pessoa de valor numa sociedade onde os valores são mútuos.

Eu avisei que ai vinha diarreia cerebral. Lol


Bones, darkness and other heart contempts

More years than will we can carve on the bones, we draw these lines
Blessed on ashes, firey scapes of desire.
To simply move on.

We must fear the horde of time and logic,
For the feelings of trust they arise.
Upon false statements of shallow contempt
We relinquish, our shadows, our mind
As one.

May the scars in fever be withdraw, just so it bleeds
for passion.
Reason is the nectar of killer self, the vision of it
Sunburst, of mirrored intentions
Boast in little ever more, the pain
The pain that carves your bones, in a whisp of hate.
For that we desire what is forbitten, misterious
In peril we insist to lie.
I'd rather die.

domingo, 1 de setembro de 2013

Aquela expressão que nunca irás querer ouvir numa discussão.

"Acredita no que quiseres."

Esta expressão. Para a pessoa que a diz, pode ser sinonimo de "não sei o que te diga mais para mudar a tua maneira de pensar". O problema é que a pessoa no outro lado nunca irá interpretar dessa maneira, principalmente se a pessoa que o diz for a culpada de essa mesma discussão existir.

Eu não sei quanto a vocês, mas para mim, quando me dizem para "acreditar no que eu quiser" é basicamente alguém mandar-me educadamente a merda. Alguém que deixa de adoptar uma postura submissa e passa a agressão verbal. Eu posso ser uma pessoa difícil de "perdoar alguém", admito-o, tantos desgostos e desilusões talharam-me para ser assim. E não gosto de ser assim. Mas quando alguém me diz "para acreditar no que eu quiser", para mim é o mesmo que me dizerem "olha, deixei-me de importar com o que pensas, e vou deixar-me de dar ao trabalho de te tentar convencer que realmente estou arrependido, não vales a pena." De um certo modo, é verdade, porque quem usa esse argumento, intencionalmente, ou não, está a testar a reacção da outra pessoa, para ver se esta se acalma e se contem nos argumentos, sujeitando-se a que, com tal jogada, uma amizade/relacionamento/namoro seja posto em causa. É algo que a Igreja Católica tem feito ao longo dos anos como catalisador de influencias: a Doutrina do Medo. (a.k.a. se não segues a risca o que nós vos transmitimos, serão punidos com o Inferno)

Uma pessoa submissa, quando lê tal coisa, repensa o que vai dizer e acalma-se. Tem medo que tudo termine, pois interpreta que as próximas palavras que serão proferidas por ela irão selar a separação. Basicamente, toma a pessoa no outro lado como "garantida", independentemente do desenrolar da discussão, e a pessoa que ouve reage com base no medo.

Agora uma pessoa que não seja submissa, é um erro dizer tal coisa. A primeira coisa que a pessoa vai interpretar, mesmo que não seja verdade, é indiferença. Indiferença da outra parte, que a pessoa realmente não se preocupa com o que te vai na cabeça, no que te magoa, em tentar remediar os seus erros, ou a situação. A pessoa que ouve, ou lê, irá reagir mal (seja por orgulho, ou teimosia) e realmente irá optar por "acreditar no que quer", visto que a pessoa no outro lado aparentemente não se interessa em tentar convencer-te do contrario. A magoa aumenta. Aumenta bastante, ao ponto de que sabes que o que te vai sair da boca naquele momento vai magoar-te tanto a ti, como a outra pessoa, porque vais reagir por impulso.

Existem uma de três opções:

1 - Ignorar. Não fazer caso do que essa pessoa disse. Ela pode estar simplesmente a ser levada pelo calor do momento, e com o desejo de extinguir o fogo da discussão, coloca-se a jeito a margem do "abismo argumentativo", na esperança que a pessoa te "agarre a mão, e puxe". Mas nem sempre acontece tal coisa. Pode correr mal e a pessoa empurrar a outra para esse mesmo abismo, e assim se compromete uma amizade.

2 - Dar tempo. As vezes as pessoas precisam de se afastar para perceberem a falta que fazem uma a outra ou, as vezes, a falta que não fazem, e quiçá alivio, mas isso já é parte de uma psicologia que ambas as partes sentirão receio que a outra parte realmente sinta. Depois com o tempo, e após a poeira assentar, falam com mais calma. Isto se for realmente do interesse das pessoas, claro.

3 - Explicar o contexto. Basicamente, este texto acaba por servir como um "template" que estou a usar para mostrar a outra pessoa que há palavras que podem deixar cicatrizes profundas, e que reflicta primeiro, antes de largar o "pensa/acredita no que quiseres" no meio de uma troca de argumentos mais intensos. Pode correr mal, e nem toda a gente se dá ao trabalho de elaborar textos destes, e mostrar vários prismas de uma discussão.

No momento que escrevo isto, não nego que estou extremamente odioso, e que não desculpe a pessoa em causa tão levianamente. Mas... Ya... Vocês compreendem onde quero chegar com isto... Eu importo-me com ela, mesmo assim.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Na mente de um desistente

Quando chegas a um ponto que, te fechas na tua própria mágoa, te tornas frio e distante, e deixas de conseguir esboçar afecto por pessoas que outrora tu gostavas... Começas a notar que algo de errado se passa.

Procuras sempre a solidão. A solidão que te corroí e que te vai matando aos poucos, mas mesmo assim, te escondes nela, deixas-te abraçar por ela, e mais miserável ficas. Passas a desejar que as coisas fossem diferentes, notas a tua incapacidade de interagir com pessoas a tua volta. Deixas de confiar em toda a gente. Amigos, amigas, namorados/as, família, tudo deixa de ter importância. Estás sozinho.

Este Verão está a tornar-se numa realidade fria e áspera, e apesar de me dar com amigos, sair, ter um emprego, socializar com pessoas, uma outra parte de mim se sente estagnada no tempo, como se morta. Esta parte está a ganhar gradualmente influencias no meu lado "saudável", o que já se está a reflectir no meu dia a dia.

A estupidez da minha parte é que a pessoas que me são próximas, é notável a minha miséria, pois com elas faço questão de partilhar os meus verdadeiros "Eus", pelo que são revelados lados bastante negros da minha pessoa. Em torno de pessoas que no qual não confio... Consigo manter uma vida socialmente "estável", sem que ninguém desconfie de nada. Mas apesar de todas as mascaras que uso, nenhuma delas preenche este vazio que fez da sua residência, o meu peito. Nada me dá gosto, nada me motiva, sinto-me num loop constante de estagnação emocional que, gradualmente, me vai retirando a sanidade mental. Começo a ficar farto do meu lado negro.

Já me apercebi que pessoas que no qual me importo, estão a ser postas de parte por mim, e apesar de estar ciente disso, é como se uma entidade dentro de mim controlasse as minhas acções, e eu estivesse consciente do que se estava a passar, mas sem poder para o impedir. Pelo que, lamentavelmente, coisas foram feitas, palavras foram ditas, e acções foram tomadas, todas dentro do mesmo contexto, que me provocam uma dor que não sei bem explicar.

Pergunto-me como posso contornar isto... Já sei que é com o tempo, e força de vontade, mas o tempo escasseia, e com ele, a vontade de me mudar.

Apeteceu-me só partilhar um pouco o meu estado de espírito. Vivo no mundo não temperado, e tenho-me vindo a aperceber disso.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Fatiga [Momento Poético]

De norte nada espero
Quando perco a meada ao caminho
Sim, não sei por onde dar o próximo passo
Estagnado, preso no tempo
Aprisionado na minha incapacidade de viver.

A cada suspiro
É uma assinatura ao manifesto se sofrimento
Implementada pela angustia do dia a dia
Que é viver sem vida.

Que vazio é este?!
Como pode haver um abismo tão grande em mim?!
De que serei feito, eu, que pareço uma pessoa
Mas que não me vejo como tal
E receio por mim.

A dor que se sente não é aquela que se vê
Mas aquela que não existe
A falta de objectivos, a falta de sabor.
Ignoras todos os meus elogios
Preferes virar a cara e ignorar o que tenho para te dizer.

Porque me fazes isto?!
Torturas-me com a falta de vida, com a que me tiraste.
Lembraste-me que a tinha, só para que a valorizasse mais
Quando esta não se encontra.
Neste meu estado oco.

Este teu abismo que abriste em mim
Que deixaste ao relento para mais tarde nele escarafunchares.
Mata-me de uma vez, tira-me deste sofrimento.
Salva-me de mim, quero ser livre.

Não me abandones a mercê das minhas duvidas.
Pensarei até a morte, em alta cilindrada
Estimula-me a viver, dá-me objectivos, alegria!
Não me deixes a deriva nas marés da vida.
Porque esta só me tem trazido tempestades.

Rodeado de pessoas me sinto só
Não escrevo estes versos para que sintam dó
Mas para que me entendam, o que eu não entendo.

Falta-me algo, mas não sei o quê.
Sinto que pelos outros vivo, e questiono-me porquê.
Aparento vida, mas morte de dentro de mim é o que se vê
Esta nostalgia de nada, farto de tudo, um enorme clichê

Tudo não passa de uma alegoria, um teste a minha pessoa...
Só sei que na minha solidão embebida em ruína me tenho mantido a tona.
Mas cada vez mais me custa manter o ritmo das braçadas... Sinto me cansado...

terça-feira, 30 de julho de 2013

O acto incontrolável/Imperdoável de mentir

Bem, muita gente vai levar a mal o que eu vou escrever aqui, mas eu não quero saber, sinceramente, pois as pessoas que levarem a mal isto não têm razão alguma para me apontarem o dedo.

Ultimamente tenho-me apercebido que as pessoas a minha volta mentem constantemente. É verdade. Contam coisas que aparentam ser reais, mas que depois mais tarde, devido a troca de comentários entre várias pessoas, se apercebe que essas mesmas pessoas não passam de uma falácia. Pior. Pessoas em quem depositaste a tua confiança e que, infelizmente, manipularam a tua opinião sem te aperceberes. Revolta-me isso, profundamente.

Sim, acontece comigo. Cada vez me sinto mais sufocado pela falsidade que reside dentro de pessoas que me eram próximas, que me eram queridas. Ver que coisas que elas me contaram, sentimentos que comigo partilharam, não passam de mentiras. Histórias criadas por elas, somente com o objectivo de nos agradar, satisfazer, admirar, seduzir, entreter. Eu não me encontro com estado de espírito para suportar estas merdas, e estas coisas, parecendo que não, só contribuem para me quebrarem ainda mais como pessoa. Cada vez ando mais revoltado com as pessoas... Incompreensível.

Referir nomes... Para quê?! Pessoas como essas, que inventam estes esquemas, só querem é que a atenção recaia sobre elas mesmas. A necessidade de manipular, controlar, separar para reinar, a mim atrofia-me. Não vejo a necessidade disso. Só gera conflitos desnecessários, e maus ambientes. E amizades vão-se dissipando, desvanecendo, como a névoa matinal que deixa para trás as lágrimas de orvalho nas folhas das plantas. Não me quero estar a armar em puro, eu também já menti, ou omiti, mas nunca construí verdadeiros reinos de ficção só com o objectivo de entreter as pessoas com as histórias mirabolantes da minha vida, que nunca existiram. Pá... Torna-se assustador.

Acabas por começar a por tudo em causa, e eu sou difícil de conquistar como pessoa. Torna-me exageradamente desconfiado, e eu até gosto de confiar nas pessoas. Posso ser bastante ingénuo, mas a partir do momento que vejo que alguém tem uma dupla face, eu deixo de depositar essa mesma confiança na pessoa. E isso infelizmente magoa-me. Porque eu queria continuar a confiar nela, mas não consigo. Essas pessoas ficam marcadas, e a partir desse momento, qualquer palavra que saia daquela boca, para mim terá sempre um travo a veneno. Infelizmente sou assim, muito dificilmente sou de perdoar.

Eu simplesmente já nem sei para onde me virar... Confiar em quem?! Em quem deposito as minhas confianças?! Cada vez fecho-me mais em mim, sufoco-me com a minha dor. Estes últimos dias não têm sido fáceis para mim, e a ultima coisa que queria neste momento era desiludir-me com pessoas... Não podia acontecer em melhor altura...

Há quem diga que são chapadas do destino, de modo a nos calejar, e a nos tornar fortes. Mas no meu caso, têm sido excertos atrás de excertos de porrada da bruta, pelo que muito dificilmente sobreviverei a tantas escoriações e traumas se isto continuar assim.



quarta-feira, 17 de julho de 2013

A carta a um amigo que já não tá entre nós.

Sei que nem a chance de te dizer adeus tive. Mas levanta-se a questão: faria diferença?! Não sei... A única certeza que tenho é que já não estás entre nós.

A vida não passa de um mera dança de salão gigantesca, onde a medida que vamos crescendo, vamos aprendendo a dançar e a navegar ao sabor das notas que marcam o compasso. Mandamos sempre umas quedas ao inicio, mas com os erros melhoram-se os passos de dança. Arranjamos grupos de amigos para dançar, e temos os nossos pares, mas é sempre triste quando alguém tem que abandonar o baile mais cedo. E tu, abandonaste o baile muito, muito cedo. E tiraste a vontade de dançar ao restantes.

Agora, a insanidade que é escrever uma carta a uma pessoa que nem aqui está para a ler... Uns podem achar bonito o gesto, outros podem achar que estou a perder a cabeça. Sinceramente, é um misto de ambas.

Já perdi demasiada gente. Pessoas a quem eu adorei e adoro. Pessoas que marcam a diferença. Infelizmente, na minha vida, as pessoas que mais me marcaram, foram também aquelas que mais cedo partiram. Irónico. Devo ter alguma sina que amaldiçoa as pessoas a minha volta. As vezes acredito nisso.

O que mais me deixa frustrado é que são pessoas que abandonam tudo por auto-recriação. Pessoas que da vida se cansaram, e deixaram-se levar pelos encantos e mistério que a morte trás a Humanidade. Decidiram arriscar. Espero que estejam num mundo melhor.

Todos nós temos as nossas fragilidades, os nossos medos, as nossas fraquezas. As vezes não se consegue lidar com o que a vida nos trás, pelo que se adopta a morte como uma opção. Já considerei essas pessoas fracas, mas começo a ver outros prismas.

Ninguém entende a dor de ninguém. Cada um sente a sua própria dor, e ninguém tem o direito de julgar quem decide por termo a sua vida, porque a vida é de cada um, mesmo que achemos mal, ou errado, ou um mero desperdício.

Eu próprio já considerei varias vezes tal opção, mas tenho noção das condicionantes que tais acções têm. É um bilhete de só-ida. Eu ainda tenho muito que dançar.

Por respeito a pessoa, não irei referir o seu nome. Quem ler isto saberá do que se trata, e são essas pessoas, as que lhe eram próximas, que sentem uma dor similar, e irão criar empatia com este texto. Não quero de todo promover o suicídio, muito pelo contrário. Os amigos são para isso, para nos ajudar quando algo está mal, seja com palavras reconfortantes, abraços sentimentais ou palmadas nas costas de motivação. Nunca se deixei levar pelo abismo que é a nossa mente. Há sempre opções.

Aos que já partiram... Só me resta dizer que não vos censuro. Não sinto remorsos, nem vos odeio pelo que fizeram a vós mesmos. Mas também não escondo a magoa que é ver-vos partir assim, quando nós sentimos que poderíamos ter feito a diferença, ter ajudado, ter mostrado novas alternativas as que na altura vos parecia esgotadas. Neste momento só posso desejar que estejam num lugar melhor, e que sejam felizes, visto que a Árvore da Vida não deu nenhum fruto para que vocês pudessem colher.

Não farei disto um "adeus", mas um "até a proxima". E ficaste-me a dever uma dança. Sabes que não sou de memória curta. :,)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

...

Hoje com muito pesar no meu peito eu escrevo isto.

Hoje com uma enorme dor me manifesto.

Hoje com uma enorme raiva martelo o meu teclado. Coisas que acontecem. Renovas esperanças de que tudo está bem, e de repente o destino espeta-te uma facada nas costas. Ironia das ironias.

É nestes momentos em que eu gostava de ser uma pedra. Sem sentimentos. Estático. Sem nada a ganhar, nem a perder. Que se limita a existir sem o peso da consciência da sua própria existência. Mas não... Sou exageradamente emotivo. Pego-me demasiado. Sinto demasiado. Sofro demasiado.

Questiono-me do porquê de ser assim. Como é que me permito eu entrar nestes momentos de fraqueza. Quero ser único, mas não passo de mais um, igual a tantos outros, mas agora não passo de um fantasma, uma mera sombra do que era no inicio deste dia.

Escureci mais que a própria noite. E quero ser frio como ela também. Deixar de me apegar, de me entregar a emoções que só servem para me espetarem estalos no focinho. Cansei-me de ser bonzinho, de ser o gajo bacano, de ser aquele que no qual está lá para as pessoas que quando precisam, lá vão. Eu tenho dignidade, nao quero tornar-me num maluquino levado pela sua insanidade, mas neste momento só me apetece partir coisas, magoar pessoas, enfim... Ser desumano. Ser vil, ser cruel, ser contra os princípios básicos dos valores estabelecidos por mim mesmo. Ser vingativo, navegar em mares de malícia, gritar! Gritar até não poder mais. Gritar, arranhar meu corpo, mutilar minha alma.

Pareço uma pita apaixonada... Eu sei. Mas eu não sei lidar bem com sentimentos. Sinto demais para o meu gosto. Pa, porra... Eu, um adulto e vacinado, a chorar... Por causa de sentimentos que são nutridos... Por alguém...

Eu cada vez mais chego a conclusão que não fui concebido para amar, ou ser amado. Nah... Isso não é para mim. Não sou de falar muito sobre o assunto, e também não faço questões de o fazer. Estou a escrever aqui mais com base num capricho meu, que outra coisa qualquer. Talvez seja um escape. Talvez seja vingança. Não sei. Mas só estou a deixar as letras correrem. Antes que vá fazer algo estúpido.

Agora vou enterrar-me em musicas depressivas...

Xau.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Upgrade my Updates [O Blog ficou classy!!!]

Ora boas caros leitores.

Gostam como me dirijo a vós no plural, como se tivesse bué gente a seguir os meus textos?! É verdade...

Mas vá, eu gosto de tratar bem a única pessoa que perde o seu tempo a ler isto. Certamente será alguém que vive na cave dos Pais, e que acredite que a realidade não vá para alem do latim gasto neste pequeno bocado de Internet.

Em homenagem a essa alma, renovei visualmente o meu blog com tonalidades avermelhadas com textos a dourado. Me, pimping like it's hot on Blogger. \m/

Para além deste orgasmo visual de cores quentes, também tenho outra declaração a fazer, que certamente irá alargar os horizontes dessa mesma pessoa que me segue face a realidade. Criei um Tumblr. Lol

Ora, o que me levou a criar um Tumblr?! Simples: é mais versátil que o Blogger (lamento Google, a sério que lamento).

Apesar de não perceber um falo daquilo no momento, e achar simplesmente atroz cobrarem 49$ por temas que são mais foleiros que as crónicas do Cláudio Oliveira, acho piada a integração que aquilo tem com as demais redes sociais (twitter, ask, facebook), e para não dizer que vi coisas impressionantes ali.

Em termos de conteúdo artístico, é mais versátil. Não se resume a textos, ou a imagens de baixa resolução. Ali podes meter quase tudo, e partilha-lo de inúmeras maneiras. Pode ser um pouco mais limitado que o Deviant Art, mas ao menos não é tão elitista, e até é bastante atraente a nível de design. Facilmente se integra com o Facebook, e ao mesmo tempo com o Twitter. Eu não uso Twitter (acho o conceito somewhat retarded) mas há quem use, e torna-se mais fácil lá publicar coisas, e fazer com que estas coisas sejam vistas. Não é que esteja a abandonar o meu único seguidor aqui no Blogger (não te mates, não vale a pena, larga o rolo da massa), mas como faço mais coisas para alem de escrever, vou fazer um híbrido de Tumblr/Blogger para que seja mais fácil a uníca pessoa me seguir, e quiçá fazer novos amigos.

Só não compreendo como é que aquilo não tem um corretor ortográfico, visto que eu dou erros para xuxu (mais acentuações, mas não tenho pachorra de estar a rever o que escrevo para andar a caça de erros), o que tal periférico dá muito jeito.

Mas aconselho a malta a ver o Tumblr. Sinceramente acho que dá para lá se navegar sem se está inscrito (sinceramente não faço a mínima, mas se não der, não pensem que vou corrigir este paragrafo u.u lol), portanto é uma questão de lá navegarem e verem coisas.

Ali vê-se de tudo um pouco: Musíca, Fotografia, Pintura, Textos, etc. Alí em termos de conteúdo é bastante consistente, e acho bem, pois é o que falta aqui ao Blogger, que já faz 10 anitos e mesmo assim continua retardado como sempre. Não é que te odeie, Blogger, e que te vá deixar, mas sabes, há melhores opções que me oferecem mais que tu. Ou evolves, ou tas fdd. lol

Deixo então abaixo os links para verem o que se passa:

Tumblr: sharkuel.tumblr.com
Facebook: facebook.com/sharkuel

Bom, e agora podem stalkar-me a grande, suas bitches. <3

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Teoria da Batata [A Verdade]

Hoje é segunda feira, e apetece-me parvar.

Que melhor maneira de parvar se não desmistificar a "Teoria da Batata"?

Mas o que é a teoria da batata?! É algo pejorativo? É algo bom?!

Em primeiro lugar, eu gosto de comer batatas. Sejam elas fritas, assadas, cozidas, e são as únicas coisas que consigo comer a murro. Portanto, as batatas são awesome.

São fontes de eletricidade. Pronto não são assim grandes reactores geo-térmicos, mas conseguem acender uma lâmpada.

As batatas são tubérculos.

As batatas podem ser usadas como armas de arremesso.

As batatas são usadas para revitalizarem terrenos.

As batatas são usadas como "sátira" para descrever um filme com uma qualidade muito má (ex: Parece que foi filmado com uma Batata.)

As batatas... Que seriam de nós sem elas?!

Aliás, a meu ver, a batata devia ser considerado o derradeiro símbolo do amor. Porquê?

Ora vou estabelecer um elo de comparação entre as rosas, e as batatas, e tentar expor a minha ideia sobre o assunto, usando exemplos práticos:

1º - A rosa tem espinhos. Eu se der uma rosa a minha amada, esta pode-se picar acidentalmente. Pode ser considerado um acto de traição, pois estou a oferecer algo que parece ser bom, mas que a magoa. Uma batata não. É lisa, pode vir manchada com terra e coberta de pó se não for lavada, mas nunca se ouviu relatos de pessoas que ficaram lesionadas por manipularem batatas.

Batata 1 - Rosa 0

2º - A rosa apodrece rapidamente. Pode ser bela e vistosa, mas esta muito rapidamente morre, indicando que o amor que nutro pela pessoa pode ser efémero, tal como a esperança média de vida de uma rosa. A batata, nem por isso. Se meteres a batata num vaso, desta cresce um talo. É sinal que do amor que nutro pela pessoa irá brotar algo mais, e até servir como um incentivo a natalidade. Aliás, nem precisas de um vaso, com uma saca já consegues crescer algo.

Batata 2 - Rosa 0

3º - Como referido acima, e contrariamente a rosa, a batata pode ser usada como uma fonte de energia. A batata ilumina o caminho ao nosso amor, e sua luz incide sobre os nossos corações, tornando tudo mais claro e puro. A rosa nem por isso. Fica ali, estática, a espera na escuridão, acabando por morrer, por falta de luz, ou simplesmente porque não resiste aos implantes dos transistors que foram usados na batata para reterem a energia eléctrica da mesma.

Batata 3 - Rosa 0

4º A rosa apesar de ser usada na alta gastronomia como elementos decorativos, a batata alimenta. É altamente rica em carboidratos, amido e contrariamente ao que as pessoas pensam, não engorda. Sacia a fome, e é mais fácil de se cultivar. Remete para o amor que cresce e é alimentado constantemente, que se mantém saciado e sustentado.

Batata 4 - Rosa 0

5º A rosa pode ser visualmente apelativa, mas a Batata Vitelotte é esteticamente mais apelativa que qualquer rosa. Não acreditam?!

A rosa vermelha, em todo o seu esplendor





E agora... a Batata Vitellote.

Até dá vontade de as usar para efeitar um jardim. <3


Por isso, e vindo de uma coisa que normalmente é considerada feia:

Batata 5 - Rosa 0




Como podem ver, a batata é muito desvalorizada nas várias sociedades mundiais. Lamentavelmente temos que aprender a valorizar mais a Batata, pois este tubérculo maravilhoso é muito mais útil que uma rosa.

Em 2005, na conferência bienal da Organização para Alimentação e Agricultura (FAO - Food and Agriculture Organization em inglês) das Nações Unidas (ONU,)um representante do Peru propôs uma resolução para que o mundo voltasse suas atenções para a importância da batata como segurança alimentar e diminuição da pobreza. A resolução foi transmitida e aceita pelo secretário geral da ONU que declarou 2008 como sendo o Ano Internacional da Batata. A criação do ano serviu para aumentar a conscientização sobre a importância da batata como um dos principais alimentos para a humanidade com um desejo prático: promover o desenvolvimento de sistemas sustentáveis com base na cadeia produtiva da batata para melhorar o bem estar dos produtores e consumidores e ajudar a perceber o enorme potencial da batata para ser o alimento do futuro.

Por isso, sempre que te virem com a expressão "Teoria da Batata" para explicar algo, prepara-te, pois essa pessoa é um genio, e tu muito dificilmente terás bagagem para contra-argumentar com uma pessoa assim tão dotada de Q.I.







terça-feira, 11 de junho de 2013

Arte da Guerra [Momento Poético]

Na esperança de um novo inicio,
Em direcção ao fim eu caminho.
Marchando para onde tudo acaba
Guiado pelas ambições de terceiros.
Marchando cegamente até ao campo de batalha.

Com a garantia de Glória, ou Morte.

Meus pés alisam as planícies junto com meus camaradas
Massivo pelotão, parede ambulante
Na mão direita descansa a espada, inimiga dos meus inimigos
E na direita, meu escudo, da minha vida seu amante.

Apeados aguardamos, enquanto o inimigo aproxima.
Poeira se levanta, necrofagos se reúnem no ar.
A promessa de carne fresca lhes é eminente
Tal como a nós a morte está sempre presente.

Respiro fundo.
Aperto a bainha.
Olho para a linha do horizonte.

O peso da minha armadura lembra-me do peso dos pecados que aí virão.
Aqueles que pela minha vida morrerão.
Aqueles que ao meu lado perecerão.
Memórias... Meu único consolo.
A promessa de a casa voltar.
Motiva-me.

A corneta rebenta pelo ar.
Como um estalo de realidade, esta me ordena a correr.
Corro para o meu fim.

A massa humana que se opõe a mim
Que na minha direção corre
Que insanamente gritam de raiva
De espadas erguidas e coragem renovada.
É tarde demais para voltar atrás.
Por eles terei que abrir caminho.
Construir uma ponte que me ligue a resiliencia.
Prevalecer face os meus ideais,
Mesmo que estes não sejam os meus,
Por eles envergo uma espada.

O aço choca, rebentam-se tempestades.
O chão estremece com a fúria de duas companhias que no planalto se encontram.
Naquele momento nada vale, só cores.
Naquele momento só me interessa matar, dilacerar, sobreviver.
Quebrar homens de família com o meu escudo.
Cortar jovens de poucas Primaveras vividas.
Sou um monstro sedento de sangue,
Mas sou só um, no meio de muitos, que tal como eu não querem saber.

O meu corpo vibra.
Cada pancada que recebo, a minha vida é posta a prova.
Cada pancada que dou, a minha Humanidade é desconsiderada.

Como animais numa escaramuça por um pedaço de carne.
Trepamos entre os corpos de camaradas mortos para aos nosso inimigos chegar.
Para mais corpos o solo preencher
E evitar que o meu do solo faça parte.

A Guerra não é uma arte.
É insanidade com mentalidade de alcateia.

Um lado de mim reza para que tudo pare.
Outro impede-me de parar.
Meu corpo só com um beijo de uma espada parará
Que prevalece as custas de quem falha em as evitar.

Talvez seja hoje que finalmente tombarei, mas não me arrependo.
Pois sou um mero peão neste campo de batalha
E se perecer, serei somente mais um
Mais um que a Terra alimenta.
Um número que se dissipa.
Um soldado que cai.

A Guerra não é uma arte.
É uma realidade que na minha alma rebenta a toda a hora.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Recebendo a chuva de braços abertos.

Eu devo ser a única pessoa que bem no fundo está feliz com o clima que se avizinha para este fim-de-semana. Chuva… Já sentia falta dela. Enquadra-se perfeitamente com o meu estado de espirito, e quando as coisas criam estas empatias comigo, fazem-me sempre sorrir.
Começo pelo som da chuva. Aquele ruido branco, as pingas a baterem no vidro, a agua a escorrer pelas inúmeras fissuras, é tão harmónico como uma orquestra sinfónica. A harmonia que a mim me transmite é subliminar, e dou comigo ocasionalmente a gravar o som desta no telemóvel, ou no gravador de áudio. Só em sons de chuva e vento, tenho cerca de 3GB de som, desde chuvas miudinhas, a vendavais de fúria. Adoro. O preenchimento sonoro da chuva cria uma ténue cortina de som que cintila conforme as superfícies onde bate, influenciadas pelo sopro do vento. Mais prazerosa se torna quando esta é vivenciada no meio da Natureza. As poças, vibrantes e gravosas. As folhas, que estalam suavemente. Os troncos, que criam pequenos fluxos de água. A brisa que normalmente a acompanha. O som da chuva pode ser tão suave como um canto lírico em soprano, como agressivo e imponente, ao jeito de um contratenor altus.
Visualmente, esta mais impressionante se torna. Consegue transformar sempre o cenário onde esta participa, e rapidamente transforma-se no elemento soberano de uma paisagem. Ceus com tonalidades dramáticas que viajam entre os tons claros e escuros do cinzento e do azul, exercendo uma carga pesada sobre a linha do horizonte. Ganha massa, dá textura ao ar, e influencia os tons das paisagens. Tudo se torna mais escuro, menos saturado, e ornamentado com os mil e um reflexos da água que, sob o meu ponto de vista, conseguem criar efeitos de luz bastante belos e fascinantes. Uma outra alma abraça a atmosfera, e o seu peso pode se sempre sentir. A maioria das pessoas não gosta desse peso nos ombros, mas a mim, nestas ocasiões especiais, funcionam como se fosse um braço amigo que se deixa cair sobre os meus ombros em gesto de amizade. Um peso que não me importava nada de sentir todos os dias.
O seu cheiro, tão imponente e majestático, abafa todos os outros odores, e amplia os cheiros que a Natureza tem para nos oferecer. Simplesmente adoro aquela fragância a orvalho que parece um ritual de boas vindas que me é concedido sempre que vou para o exterior. Que me acaricia a face, e me convida a ficar. Esse mesmo cheiro. Pureza de tudo que pelas aguas ancestrais foi lavado.
O culminar de toda essa experiencia atinge o seu Opus Magnus quando o teu corpo se envolve diretamente com a chuva. Sente cada pinga, o som desta a bater na nossa gabardine, ou chapéu-de-chuva, sentir a brisa na sua totalidade, acompanhada pela descida de temperatura que quebra a monotonia do calor. Faz-me sentir como uma fonte de calor no meio daquele cenário, sinto que faço diferença, e que tenho impacto no mundo que me rodeia.
Estas pequenas sensações para mim fazem toda a diferença. São tão boas que me obrigam a partilha-las com quem teve o seu tempo para as ler. Há quem se identifique com o que escrevi. Há quem possa ganhar uma nova abordagem sobre o assunto, e há aqueles que simplesmente não entendem. Mas tenho a agradecer a Mãe Natureza por me proporcionar estes momentos de serenidade. Como se esta sentisse o que eu sinto, e vertesse uma lagrima em empatia comigo. Não quero tornar este texto em algo depressivo, mas sim em algo mais intimo, que no qual partilho. Um grande bocado do meu véu foi desmistificado, e está aqui exposto para quem teve a coragem (ou paciência) de ler.


Por isso, só vos digo o seguinte: Clitoris. :3

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Rosa Negra [Momento Poético]

Quando o quente do meu sangue encontrar o frio do teu ferro
sei que será o meu fim.
Quando o a minha mente encontrar a fúria do teu disparo
sei que não há volta atrás
Quando entrares no meu corpo e me corroeres de dentro para fora
duvido que tenha feito a escolha acertada

Por isso, porque nos tentas, rosa negra?!
Eu não te quero colher, nem quero que a mim me colhas

Muito gostas tu de misturar o teu negro com o meu
tentas unir-te a mim, cravar teus espinhos no meu corpo
arrastar-me para a terra e consumir-me pelas tuas raízes

Em momentos de fraqueza lá vens tu,
estender-me a mão
como se de ajuda precisasse.

Sempre te esbofeteei a mão
sempre te resisti
já tive mais tentado
mas sempre prevaleci
porque me segues, mesmo assim?!

Já tens amigos meus,
e planeias apoderares-te de mais alguns
mas não te chega
na mira tens-me a mim também
estimulada pela minha teimosia
em ti resistir.

Vais-me desgastando
aproveitas-te dos males que me rodeiam
crias cumplicidades
e seduzes-me com as tuas falacias.

Como um abutre circulas nos céus
a procura da tua próxima carcaça
mas evita sobrevoar por onde estou
pois daqui não levas nada.

Recolhe as tuas negras petalas
Pois teus espinhos não me assustam
Sei das consequencias que é aceitar-te
e não é um contrato que queira assinar.

From Russia... With Love.

Tenho a dizer que o meu Blog está a tornar-se numa espécie de "descarregamento pós-traumático" da minha parte.

Tenho estado a reler alguns posts meus, e o padrão é engraçado. De coisas da atualidade e textos engraçados, passaram para manifestos de introspeção e conteúdo mais obscuro. Pelo que achei por bem falar nos Russos, que é um povo que simplesmente adoro.

Tenho a dizer que os Russos são os reis no Youtube, no que toca a conteúdo de comicidade. Verdade. Só o facto de estes serem verdadeiras máquinas movidas a Vodka, e mesmo assim terem um certo "brilhantismo" a nível de intelecto, torna-os logo automaticamente num povo especial.

Tens os Brasileiros que são simplesmente ridículos, achando que o mundo inteiro percebe o seu sentido de humor. Os Norte-Americanos, que também tentam ser assim, mas mais inteligentes, se bem que eles fecham-se sobre a sua própria cultura sob uma postura de "supremacia autoinduzida". Os Britânicos só têm piada quando se dedicam, pois de um modo geral são bastante apáticos, e os Japoneses tem um humor que roça o bizarro. O povo Russo consegue ter um equilíbrio perfeito.

Não lembra a ninguém estar a treinar gatos para traficar telemóveis para dentro de prisões. Questiono-me como é que eles treinaram o animal, visto que os gatos não são propriamente animais submissos. Ora aqui está um perfeito exemplo do "engenho" Russo, que ao mesmo tempo nos faz rir a grande.

Outros grandes exemplos são as suas invenções Frankensteinescas, que vão desde a fazerem bungie jumping de prédios só porque sim, a fazerem motas com palcos instalados, onde vão pela estrada a abrir, e a tocarem ao mesmo tempo.

"In Soviet Russia, concerts play YOU."

Claro... Todos nós sabemos que a União Soviética já não existe, mas é sempre uma referência para piadas sobre russos. Acaba por ser um reflexo do seu peculiar engenho que, para nós ocidentais pode parecer estranho, mas que realmente funciona. Eles têm uma historia rica em conteúdos, cheia de triunfos, mas ao mesmo tempo são lideres mundiais no que toca a episódios mais obscuros registados na História.

Os livros e filmes do James Bond agarravam sempre neles como os "Antagonistas", mas neles pintavam sempre mentes brilhantes e maquiavélicas que tinham capacidades acima da média mundial. Podem ser os maus da fita, mas o seu engenho é reconhecido, pois é verdade.

É um país que eu gostava de visitar. Não digo percorrer de uma ponta a outra, pois ai fazia uma travessia que percorria metade do planeta, mas ver alguns pontos de interesse. Estou ciente que a vida lá não é nada fácil, aliás, há muita miséria, pessoas sem abrigo, e degredo. A entrada no país também não é nada fácil, Mas não sei... Conseguem ter piada.

Um exemplo: as seguradoras de viação. Eles lá devem ter uma lei em que se fores atropelado deves receber uma indemnização do caraças. Já estão a ver onde quero chegar... Sim, lá a malta anda a atirar-se para a frente dos carros. Mas isso é mau?! Mais ou menos. Sujeitam-se a ficarem gravemente feridos por algumas moedas (ou notas), mas essa mesma postura maluca do povo fez com que as pessoas tenham o triplo da cautela. No Youtube o que lá não falta são vídeos de pessoas a atirarem-se para a frente de carros que vão na via publica a 10km/h, pois não vá o Boris mandar-se para a frente da minha viatura, lixar-me o para-choques, e ainda sacar do meu dinheiro para indemnizações. Esses "acidentes" são cómicos, apesar de ser um reflexo das necessidades monetárias que muitos dos Russos estão a carecer.

Boris vê carro a vir pela avenida.
Boris levantar-se do banco e avança para berma de estrada.
Boris mete-se a frente de carro e leva um encosto.
Carro ignora Boris.
Boris levanta-se, sacode casaco, e senta-se no banco a espera de novo carro.

Muito resumidamente, os atropelamentos na Rússia são assim. Tornou-se tão frequente que a malta já nem liga as pessoas em que no qual batem. Abrandam só para ver se a pessoa está bem, e seguem em frente. As autoridades andam atrás dos "fraudulentos" que se mandam para a estrada, com carros a paisana que patrulham as ruas. Embates engraçados na primeira pessoa. Fuckin'eh. \m/

Enfim, apesar das dificuldades que estes possam estar a passar, eles estão maioritariamente bem-dispostos. Podem estar envoltos naquela aura de mistério Pós Guerra-Fria, mas uma coisa é certa, são um povo do caraças. Dos poucos russos que conheço, estes são pessoas dadas, fiéis e excelentes. Gostam de estar festivos, de se rirem das coisas que os atormenta. Veem tudo com um sorriso espetado na cara, e com uma garrafa de cerveja (ou Vodka) na mão. Não são mafiosos, como muita gente os acha ser.

Gosto do espirito deles. Gente Marada, Gente boa aquela. :)

Não levem a mal este meu texto, acaba por ser um manifesto de apreciação, ao meu jeito, do povo Russo. Muito me rio com eles, e ao mesmo tempo, muito os admiro pela sua inteligência e criatividade.

All Hail Mother Russia. никогда не меняйте

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Hiperactividade Transcendente face a fuga do Claustro Auto-Destrutívo.

Bem eu ultimamente ando uma beca para o "Fernando Pessoense", eu sei, mas ao menos não ando a matar pessoas, para desbroncar a minha manifestação.

Mas tenho a dizer, estou a tentar tornar este estado meu mais "dark" em algo que seja produtivo. E sim, acho que estou a ser exageradamente produtivo.

Coisas que ando a fazer:

- Escrever compulsivamente
- Ler livros durante horas (neste momento a ler a Saga da Herança de Christopher Paolini)
- Desenhar/Pintar
- Tocado mais guitarra (pois ando com uma tendinite no pulso de tocar bateria)
- Ler artigos no Wikipedia sobre inúmeras coisas, desde Astrofísica a Figuras Históricas

No meio disto tudo ainda tenho o meu emprego fixo, e eventualmente um "side-job" que apareça de vez em quando, quando alguém precisa de ajuda no Photoshop, ou algo do género.

Essa sobrecarga de atividades está a ter o seu peso sobre os meus ombros, e sinto-me exageradamente cansado. Mas não me sinto motivado a parar, pois ao estar a fazer isto ajuda-me a abstrair de certas coisas que me têm vindo a magoar. Não tenho é saído muito, tenho estado mais em casa, o que é raro.

Também ando com uma espécie de bipolaridade no que toca a "fome", ora tenho bastante fome, ora tenho falta de apetite. Ando mais a saladas quando estou em casa, mas quando estou fora só como merda. Nos transportes é quando me perco em pensamentos, e me deixo levar pelo som que vai saindo dos meus auscultadores, completamente a cagar-me para o mundo exterior. Ajuda-me a abstrair de coisas que me irritam nos transportes, tal como num texto anterior tive a oportunidade de manifestar.

Dou os meus passeios ocasionais pelas poucas zonas verdes que há a volta de minha casa (normalmente a noite), sempre com o meu leitor de MP3 a acompanhar-me.

Já que ando a falar tanto de música, vocês devem-se andar a questionar o que ando mais a ouvir. Vou ser sincero, neste momento ando a ouvir mais Black Metal, e Música Sinfónica Contemporânea. Acabam por ser dois reflexos distintos do meu estado, o lado mais jovem, que abraça a agressividade de Marduk, ou a malícia de Mayem, ou até mesmo a metafisica de Blut Aus Nord. O meu lado mais maduro roda a volta da música sinfónica. Compositores como Jeremy Soule, Martin O'Donnel, Hanz Zimmer, James Newton Howard, funcionam como um misto de Xanax sonoro, como viagem mental a memórias, pensamentos, e fantasias que atravessam a minha mente a toda a hora.

Sim... Sou simplesmente estranho.

Mas todos nós temos as nossas pancas. Eu tenho muitas, tenho plena noção disso, não funciono conforme os cânones sociais em que no qual me rodeiam. Tenho uma maneira muito diferente de pensar, e ver as coisas, pelo que por vezes nascem conflitos. É um facto, não o nego. Sou casmurro e teimoso. Orgulhoso e não sou de desistir com facilidade. Posso empancar com uma coisa, e não descansar até a conseguir. Um dos grandes reflexos dessa minha ambição é a minha natural sede por conhecimentos. Gosto de aprender. Acho extremamente prazeroso o acto de assimilar conhecimentos, e por em prática acções que outrora não me imaginaria capaz de fazer. Gosto de me desafiar constantemente, e apesar de soar a um grande convencido com o ego a rebentar pelas costuras, é a minha humildade que me leva a ser assim. Gosto de me aperfeiçoar como pessoa, não me gabo disso, não ando para ai a dizer que consigo fazer "x" ou que sei mais que "y", mas eu sou o que sou. Para uns posso ser burro. Para outros posso ser um "ganda gajo". Há quem me tenha dito que tenho até alguns "fãs", o que não deixo de me rir com tal expressão pois nem famoso sou. :) Mas ao menos serve para espetar um sorriso estúpido na minha cara. Eu sou assim.

Mas sou verdadeiro a mim mesmo, para o bem, ou para o mal. Sou verdadeiro para os outros, seja para o bem, como para o mal, também. Vá, mando uma peta ou outra mais piedosa e inocente, mas compulsivamente, como vejo muito por aí, não. Nem compreendo a necessidade que muitas pessoas têm de vestir um papel que não corresponde ao que é essencial ao seu próprio ser, como se a verdade fosse ficar escondida para sempre. Nem é pela questão de me enganarem a mim, mas essas pessoas enganam-se a elas mesmas. Colocam-se a jeito para situações de sofrimento desnecessárias, simplesmente porque não sabem lidar com elas mesmas, nem com a realidade circundante. Inventarem mentiras, encenarem coisas que nunca aconteceram, fingirem sentimentos que nunca sentiram, seja para agradar outros/as, ou simplesmente porque não gostam de si como são, é algo que me faz espécie. Mas essas pessoas negam-se sempre. É uma pena, pois já estão tão envoltas em mentiras de tal maneira que se perdem nelas, perdem-se num "Event Horizon" que as prendem dentro delas mesmas e as impedem de brilhar para o exterior da mais pura das formas.

Bem hoje fartei-me de escrever coisas que não têm pontas por onde se pegar. Mas faz bem, estes exercícios mentais. Pensar, e expor o que te vai na alma, e deixar os dedos correrem o teclado para que a tua linha de pensamento fique registada, uma vez que quando pensamos não seguimos as mesmas sequencias que nos levaram a descobrir tal sensação, lembrança, ou pensamento.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Tronco de Madeira [Momento Poético]

Um dia em ti decidi gravar o meu nome
Já que nunca me apagarás
A medida que envelheces, e que tuas folhas caem
O meu nome em ti permanece.

No meio de tantas outras, porque te escolhi a ti?!
Um mar de verde a disposição nesta vasta floresta
Mas tu foste a unica que por mim foi marcada.
Mas porquê?!

Talvez tenha sido porque eras a que estava mais perto.
Talvez porque tenha visto em ti algo especial.
Ou simplesmente porque te achei bonita.

De uma maneira, ou outra, o meu coração levou-me até ti.
E sob a frieza da minha lamina, meu nome gravei em ti.
Nem pensei se te estava a magoar, mas simplesmente o fiz
Achei correto.

Agora não há volta atras, nem para ti, nem para mim.
A unica coisa que nos separa é somente se um de nós cair.

Quem achas que cairá primeiro?!

Nem quero pensar nisso.
Neste momento fico contente pela sombra que me providencias
Nestes terriveis dias de sol.
E pela protecção que me ofereces
Nestes tristes dias de chuva.

Mesmo que nem me queiras por perto, ali estarei sentado
Enquanto a tua sombra me for dispolibilizada
Enquanto as tuas folhas me protegem.

Mas um dia, terei que me levantar, e seguir viagem.
Só lamento é que não corras atrás de mim para me impedir
Pois o que no fundo eu quero é ficar.

domingo, 2 de junho de 2013

Gota de Nada [Momento Poetico]

Sinto que nada tenho a perder, mas com medo para arriscar
Parado no tempo me encontro, exposto
A espera de um compasso que me diga o que fazer.

Tento o futuro, pois o passado me atormenta.
Mas como sair do passado se o futuro não se apresenta
Pois com um astrolábio pelas estrelas no passado se orienta
Enquanto que no presente, e futuro, nelas me perco
Pois já nem a Norte sei o que representa.

Uma Gota de nada.
Uma bolha num lírio.
Uma lagrima vertida pelo cosmos que olha para mim com a misericórdia que não mereco.
Fitam-me com pena, com indignação
Pela minha grande falta de orientação.

Sentir?! Nada sinto. Sou oco.
Seco. Nem gota chego a formar.
Preso me sinto, e evaporando vou-me indo.

O que me deu para escrever tais versos?! Não sei.
Na realidade sei, mas não quero contar.
Esse segredo fica comigo guardado, e pintado nas estrelas para quem quiser contemplar.
Mas não aconselho ninguém a muito se a aventurar
Esperam-se ventos de mudança.
Marés tumultuosas que viram a mais vigorosa das frotas.

Rimas espertas e melodias a acompanhar o que sinto.
Provavelmente imaginam um "fadinho" a moda do Porto.
Não... Estes acordes são frios. Asperos. Cortantes.
Como um grito vindo do Norte, um Norte obscuro.

Esses acordes dizem-me muito.
Neles constroem-se escalas que se perdem em notas
Que pingam os meus ouvidos, traçando melodias que não quero, e quero, ouvir.

O bater de uma bateria que acompanha o ritmo, marca os tempos
Exalta a violência que dentro de mim existe.
Tempestade, orgia de sons, abate de silencio.
Rituais de julgamento, prisões.

Cordas que se soltam e me prendem
Tambores que me espancam e aliviam

Chorem por mim, harpas, líricas e gotas repletas de nada.
Chorem por mim enquanto eu me rio da realidade.

Sorrio, admito que sorrio. Mas custa-me faze-lo.
Porque cultivar tristeza só cresce depressão
E apesar de eu soar a negrúme de espírito, rio-me com um tempero de insanidade.
Face a ironia que é querer sentir, mas renunciar ao que sentes, por saberes que é inútil sentir
Pois sentir como sinto é sentir um cadeado a apertar-se sobre as minhas correntes
Prendendo-me mais um pouco. Não preciso de cadeados. Preciso de correntes livres.
Não pretendo ficar preso nem pretendo prender ninguém as minhas correntes.
Quero um mundo livre.
Um mundo livre de dor.
Um mundo livre de ardor.
Um mundo livre de amor.
Pretendo paz, harmonia.
Experiencias de alegria.
Traços coloridos de aguarela a pintar o meu caminho
Em vez da monotonia cinzenta do carvão que tanto predomina.

Pintar o meu futuro, de dentro para fora.
Escrever o meu pergaminho na minha língua
Pois sobre o meu entendimento, basta o meu.

Mas não reprimo quem o contemple.

Uma gota cheia de nada... Que enche tudo.
Dela bebo a sabedoria do cosmos.
E lavo-me de tudo o que são forças negativas.


"The darkness of the upturned eye is not the absence of light
But the process of seeing being taken to its limit"

sábado, 1 de junho de 2013

Hoje vou ser daqueles que escrevem coisas sentimentais em Blogs...

...como se vocês se importassem. Mas não sei. Talvez vocês vão ler isto por este mesmo texto estimular a vossa curiosidade, ou lado mais artístico, não sei.

Mas como já repararam, não tenho vindo aqui escrever mais nada. Tenho andado sem tempo nenhum. Fui a Holanda para tentar a minha sorte e exercer a minha arte como músico. Só ganhei la. Conheci uma terra nova (em que no qual me identifico muito mais) e conheci pessoas maravilhosas. Vi novos prismas sobre coisas que já conhecia, e aprendi um montão de coisas valiosas. Lá senti-me verdadeiramente em casa. Já sinto falta das pessoas que lá me acolheram. Muito eu me ri, muito eu lá vivi, muita emoção eu senti. Teve os seus momentos pesados lá, e cheguei a verter lágrimas, mas essas experiências contribuíram também para o acolhimento que recebi, por muito estranho que vos pareça. Por mim eu ficava la. Mas havia coisas que me fizeram voltar. Pessoas... Que me são especiais, apesar que até nem acreditem nisso, sempre o foram.

Agora que voltei, parece que voltei para um Portugal diferente... Abriram-se hostilidades para comigo, e sinceramente já não sei o que se está a passar. Possivelmente tenha feito algo de errado, quem sabe, e seja justificável. Talvez não mereça essas mesmas pessoas. Muitas coisas foram ditas, e muitas coisas foram mal interpretadas, de ambos os lados. E isso, após uma introspecção mais calma, deixa-me frustrado, especialmente comigo mesmo.

Quem me conhece pessoalmente, sabe que apesar da minha figura que fazem todos rir e que anda sempre com piadas estúpidas, que sou uma pessoa extremamente emotiva, e que ao estar a manifestar-me deste modo realmente quer dizer algo. Não é nenhum pedido de ajuda que estou a fazer. Eu sinceramente nem gosto que tenham pena de mim, mas quero que me compreendam.

Qualquer coisa que eu possa ter dito, se vos magoei, eu peço desculpa por isso. Tenho andado sob uma pressão enorme nos últimos dias, e se calhar possa ter descarregado injustamente em cima de vós, dizendo coisas da boca para fora sobre assuntos que realmente não compreendo. Eu sei que tenho um temperamento bastante difícil de se lidar, e que digo coisas que mais tarde me arrependo, apesar de pensar que na altura faziam sentido na minha cabeça, essas coisas não passaram de monstruosidades que só serviram para cravar facas na vossa alma. A minha já sangra a muito, não é justo fazer as dos outros sangrar também.

Talvez nunca obtenha o perdão de ninguém. Talvez essas pessoas simplesmente pensem que eu não passe de um presunçoso, arrogante, e depressivo que vive num mundo de fantasia onde tudo é bonito, e quando algo corre mal, saco da espada para matar dragões. Problema é que transformo pessoas em dragões e depois dá merda da grande.

Eu tenho os meus traumas, as minhas memórias, e admito que há inúmeras coisas em que no qual eu não tenho bagagem para lidar. Não sou de me esconder, sempre fui de ir a luta e defender as coisas em que no qual acredito. Mas também sei que as vezes faço coisas que magoam as outras pessoas, e que essas mesmas pessoas em que acabam por ser como portos de abrigo para mim me rejeitem. Deixo-me levar por medos meus. Não sei interpretar certas coisas. Certos sinais. Certos dilemas meus. Deixo-me levar por coisas que não correspondem realmente ao que eu sinto. Talvez seja um lunático. Um louco que não saiba o que aqui anda a fazer. Talvez simplesmente não tenha sitio onde ficar. Este meu lado exageradamente emotivo e pitoresco pode ser a minha sina, e a minha bênção. 

Tenho muitas questões na minha mente neste momento, mas há coisas que simplesmente sei, que não quero perder essas pessoas que no qual me fazem mover. Sei que as desculpas não se pedem, evitam-se, e que há limites para o perdão de cada um. Só sei que isto me mata por dentro aos poucos... É uma dor que funciona como uma pedra que cai na agua, e que distorce o reflexo do meu ser. Agora depende de quem está a olhar para o lago, se acham que vale a pena esperarem que as ondas acalmem, para que possam contemplar mais uma vez a minha verdadeira imagem.

Espero que se identifiquem com o que escrevi, e que caso sejam como eu, ou estejam a viver uma situação semelhante, que se redimam junto dessas mesmas pessoas, e que não sejam retardados como eu sou, no que toca a estas coisas.



 "Together we stand...
Divided we fall!"

Como alguem muito querido me disse: "O Karma é lixado!"

domingo, 7 de abril de 2013

E o Relvas foi estudar... Ou não?!

Hey boas tardes seus... Coisos.

BAM, vamos falar de politicas.

Aparentemente o Miguel Relvas decidiu sair do governo. E aparentemente a malta está contente com isso. Mas porque estão contentes?! Porque ele era caluteiro?! Porque ele era aldrabão?! Porque ele passava cursos sem por os pés nas aulas, com medias de 10 valores, e com diplomas assinados por professores que nem leccionavam as cadeiras onde este frequentava?! Não. Porque o ordenado dele era pago pelos contribuintes. Mas será. A minha questão para vós: Será que ele realmente precisou daquilo?!

A minha resposta: Sim... E não.

Vocês devem estar a pensar "Olha me este, fuma-me umas brocas e depois vem para aqui escrever...", mas terei todo o prazer em explicar o que na minha cabeça realmente se passou.

Ora em Portugal, este rico país repleto de gente honesta, há muita corrupção. Toda a gente sabe. Corrupção no governo, nos mercados, no futebol, nos canais de informação, idem aspas. Mas por curioso que pareça, ninguem vai preso por corrupção. Porquê?! Dinheiro. Poder. Influências. Ora aqui neste país se tiveres a sorte de conhecer as pessoas certas, e teres um back up de alguns € no bolso, ou numa conta off-shore nas Maldivas, praticamente safaste. Porquê?! Ora porque é facil fazeres amigos no governo, ou até pertenceres ao mesmo.

Tomai de exemplo o caso do Relvas. Este conseguiu passar cadeiras de cursos de 3 anos em 1 somente. Adquirir equivalências por experiência de vida profissional (Novas Oportunidades?! Sócrates .. Is that you?!), o que é algo inédito, e conseguiu passar em cadeiras e cursos que nem existiam ainda na faculdade onde este estudava. Admitam, o Relvas é o verdadeiro Hipster do ensino superior. Este senhor após a sua atribulada vida académica, ganhou uns tachinhos em cargos de administração em cargos de chefia notáveis  e tal, até que chegou ao governo, graças ao nosso querido Primeiro Ministro que, ainda me lembro aquando campanha, que ia retirar do governo os amigos dos amigos. Ele fez isso, mas só para os do PS, pois assim pode arranjar espaço para lá sentar os do PSD. Ora esse senhor a partir do momento que entrou no Governo, ganhou uma coisa chamada Imunidade Politica. Se repararem bem, a malta da trafulhice tem sempre conexões com o governo, o que lhes garante sempre aquele "alibi", ou tem autoridade para suspender investigações, ou apontar que as escutas não foram autorizadas, pelo que não servem como prova. A justiça é cega... Tão cega que nada vê, mas para o lado deles, pois eles encontram-se em contraluz, e torna-se complicado ver através das silhuetas da criminalidade, quando a corrupção brilha sobre eles como se de uma benção de Deus se tratasse. Sim, são os abençoados pelo sistema. Os apóstolos que se ergueram dos comuns mortais e tornaram-se marcos da crise. Crise essa, gerada pelos mesmos, mas com uma camisola diferente.

Mas não fica por aqui. A passagem do Relvas pelo Governo garantiu protecção não só ao próprio, mas a todos os que o ajudaram no seu caminho. Estes são praticamente os escudeiros do Arcanjo Miguel, que ergueu a sua espada contra Lucifer (o povo) e ajudou Deus a empurra-lo para o abismo do Inferno.

Gente... Tinha que fazer referencias bíblicas. A teologia e a sátira residem dentro de mim de uma maneira tumultuosa. Mas continuando...

A minha questão é: E quem leva a esta gente a responsabilidade dos seus actos?! Graças a esta cegueira constante, e a estas imunidades do amigo do amigo do amigo que tem um amigo num cargo importante que protege todo o mundo que faz com que os Países como Portugal se enterrem mais. Não falo somente do Relvas neste caso, mas das pessoas que estão envolvidas do caso BPN que criaram ali uma verdadeira central de lavagem de dinheiro que só serviu para abrir um buraco negro que nos foi sugando, mesmo quando este era tapado com hipocrisias e promessas de um futuro promissor. E quem paga isto?! São eles?! Não. São o contribuinte. Eu, tu, a tua mãe, o teu pai  os teus filhos, etc. Graças a ganancia de uma elite fechada e que é bem identificada, os demais habitantes de Portugal tem que pagar pelas calutíces que essa mesma elite fez. Retiram-nos qualquer perspectiva de futuro, e retiram-nos cada vez mais dos nossos direitos. Eu falo por mim que não fui para o ensino superior pois realmente não vale a pena. Tive sorte em arranjar um emprego, e tenho-me mantido la, e cada vez ponho mais de parte a perspectiva de ir para o ensino superior. Infelizmente eu não tenho a experiência de vida que safou o Miguel Relvas a ter uma vida confortável  e concluir todos os seus objectivos académicos, ou o José Sócrates, ou muitos outros atrás destes.

O que mais me revoltou foi quando no parlamento começaram a cantar a "Grândola Vila Morena". Pessoas foram identificadas pela policia por... Cantarem?! Segundo as ideologias mais básicas de qualquer democracia, qualquer cidadão tem direito a manifestar-se, em qualquer momento, desde que não pnha em causa a integridade fisica, moral e bens de terceiros, ou publicos. Segundo a legislação Portuguesa, uma manifestação para ser considerada como tal tem que ter pelo menos 3 membros integrantes a manifestarem o que quer que seja. Ora ali eram cerca de 30 e poucas pessoas, e mesmo assim foram identificadas?! Porquê?! Por invocarem um símbolo dos direitos que o povo Português tem aos seus respectivos governadores, uma vez que estes estão a tomar por habito a iniciativa de inúmeras inconstitucionalidades?!

Temos que fazer o quê?! Mais greves?! Fazer greves tipo a CP, onde não vão trabalhar em feriados, e os Sindicatos pagam-lhes o dia?! Ou ir para manifestações apanharem bebedeiras, e depois meterem as fotos no Facebook par mostrarem que la estiveram, para depois no dia seguinte se comportarem como se nada fosse?! As manifestações dos dias de hoje mais parecem social meetings onde as pessoas vao para a rua, gritam algumas palavras de ordem, exibem cartazes criativos, aproveitam a chance para vandalizarem coisas, e depois tá tudo bem no dia seguinte até a próxima manifestação?!

Eu já deixei de frequentar essas manifs, pois as pessoas parece que não levam muito a serio a coisa. Já tive pessoas que me censuram por não ir (e até compreendo o seu ponto de vista) mas não é assim que vamos conseguir alguma coisa. Não é assim que vamos mostrar que é o povo que mais ordena. Não é assim que vamos reivindicar os nossos direitos.

É necessário haver uma luta constante, e não passeios mensais pela Praça do Comercio, ou pela Assembleia da Republica. Temos que mostrar que nós somos as engrenagens do motor que eles precisam que funcione. Temos que tomar as rédeas do que é nosso, e mostrar que é nosso.

Não são manifestações de Domingos Solarengos que vão endireitar isto.


Deixo aqui o meu manifesto. Certamente terei gente a dizer que não sei do que estou a falar (já estou habituado a isso) mas antes pensar assim por mim, que deixar os Sindicatos controlados pelo Governo os "Mestres de Marionetas" das Pseudo-Manifestações que têm vindo a acontecer nos últimos meses.

E lembrem-se do seguinte... Nunca façam o pino quando têm diarreia. É porco.

Beijos, abraços, e apalpões no rabo. ;)

sábado, 6 de abril de 2013

Fazer dinheiro na Internet sem estares a vender o teu corpo a plebe, e a tua alma ao Diabo.

Ora olá, boas noites malta da pesada. Tiveram saudades?!

Pois eu não... Farto de vocês. Lol

Bem hoje o que me trás por aqui é algo que interessa a alguns (e a mim também) que é a arte de fazer dinheiro na internet. Não, não haverá webcams, nem terás que matar pessoas a pedido de alguem, não. Vou-vos falar de PTC's (pay-to-click) e de outros metodos na Internet para ganhar algum tostão.

Caso considerem aderir, aconselho já o seguinte: criem uma conta Pay-Pal. Pois muitos dos pagamentos serão feitos por transações bancarias pela net.

Pay-to-Click

Toda a gente sabe que na internet há uma carrada de publicidade de empresas e entidades que querem a força toda promover os seus produtos. Certamente já repararam... E as vezes é frustrante pa xuxu. Mas porque não ganhar algum com isso?!
Existem sites que pagam para que essas publicidades sejam lidas. Jogos de interesses, no fundo. Eles são pagos para fazer publicidade, e pagam para que essa publicidade seja feita, de modo a reterem o maior lucro possivel. O utilizador não perde nada, só ganha.

Há muito scam, é verdade, mas há alguns que pagam mesmo, e claro, o que a malta quer é tostãozinho, né?! Por isso aqui vai.

Hits4pay - http://hits4pay.com/members/index.cgi?Sharkuel

Este site anda a pagar aos internautas que fazem cliques nas suas propagandas desde 2001. É muito simples. Aquilo tens uma inbox em que recebes mail com propaganda (não se preocupem, não é a vossa caixa de e-mail que usam no dia a dia, mas uma "ficticia" que é criada dentro do sistema) e a medida que clicam nos anuncios, recebem um X pelo valor, dependendo do anuncio. Vou ser sincero, ao inicio parece que não ganhas nada, mas depois com o tempo vais ganhando mais e mais. Existe tambem uma mecanica de "referidos", onde podes tu fazer referencia ao site atravez de um link que tem conecção com a tua conta. Assim, se alguem se inscrever por esse link, ganhas mais por trazeres mais pessoas para o Hits4pay, onde recebes uma percentagem dos gastos que este recebe, e vice-versa. Ficam todos a ganhar. Eu estou inscrito, e quem quiser ser meu referido, clique no link acima. ;)

Eimimo - http://eimimo.com/?ref=126589

Este é outro site que tambem tem vindo a pagar desde 2008, e ao que parece é bastante generoso. Este funciona enviando mails para a tua caixa de e-mail (spam), onde tu tens que ler e clicar num link que prova ao sistema deles que leste o e-mail. Nem precisas de ler na integra, basta clicares no link. Ora estes para alem do sistema de mails, onde recebes uma quantia razoavel de clics para fazer, tambem partilha de um sistema de referidos onde este é mais generoso ainda. Quem se logar referido de alguem que ja está inscrito a algum tempo, recebe um bonus de 10 dolares, o que facilita pois eles pagam a cada 20 dolares que tu cliques la. Depois com os referidos que tu tens recebes mais 1 dolar, e os ganhos que estes tem, e vice versa. Este é mais orientado para o trabalho de equipa, não de um modo directo, mas os referidos tem que clicar mais para que todos recebam num todo. O link acima é para serem meus referidos, e claro, tem direito ao bonus de 10 dolares. ;)

Anuwage -  http://www.ayuwage.com/?reg=99825

Este é o mais versatil, pois tem varios tipos de fazer dinheiro. Tens desde simples clicks em anuncios, a preenchimento de formularios. Quanto mais complexo for a tarefa, mais dinheiro recebes. Varia consoante a complexidade da tarefa em causa, e claro, os mais pacientes recebem mais. Mais uma vez, o sistema de referidos surge mais uma vez. É tudo uma questão de publicidade, e de trazer o maior número de pessoas. Este até dispõe de um forum onde os utilizadores podem trocar impressões, ver provas de pagamento, fazer jogos, etc. O link acima é de referencia, pelo que também podem aderir, se quiserem ganhar dinheiro.

Existem muitas outras alternativas, o Neobux, o Clicxense, etc. E existe um website muito bom de pessoas que se dedicam a ver se esses sites pagam, ou não.

http://www.ptc-investigation.com/default.aspx

Esta gente é maravilhosa e organizada, e foi graças a eles que me deparei com estes fenomenais sites. Para quem navega muito na internet, e pode dispensar 20 minutos da sua vida para clicar em coisas na internet, então veja o site em causa, e depois consoante o que pretendem, selecionem o vosso PTC de eleição. Eles apresentam provas de pagamento, quando há, e apontam scams online. São uma fonte de informação muito boa para quem se está a iniciar no mundo do Pay-to-Click.

E por fim, deixo a ultima maneira de se fazer dinheiro. Criar um blog.

Pensavam que fazia isto de graça?! Nah... xD

O sistema é simples. Se o teu blog for famoso, e começar a ter muito trafego, a Google permite que o teu blog faça publicidade a coisas relacionadas com o teu blog. Imagina que tens um blogue sobre cluinaria?! BAM, publicidade sobre Knorrs. Estetica?! Verniz para as unhas, idem idem, aspas aspas. Façam coisas, escrevam coisas, enfim... Sejam criativos. :)

A internet é um mundo repleto de oportunidades, e falo por experiencia propria, para quem faz compras online e quer ter sempre uma conta paralela online, então este sistema de ganhar dinheiro é um must. Se formos bem a ver, o dinheiro é o que move o mundo dos nossos dias. Por isso, MEXAM-SE.




E lembrem-se, nunca bebam coca-cola quando estão debaixo de agua, a 30 metros de profundidade. É esquisito e não deve saber bem.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

2 pelo preço de 1 - Os dramas dos transportes publicos.


Boas noites minha gente bonita e linda em que no qual se pudesse fazia amor com todos vos... Uuuh... O que?! lol
Considerando que tenho andado alguns dias fora daqui, decidi no dia de hoje (visto que não tinha um falo para fazer hoje) que vos ia dar DOIS textos de pura estupidez da minha parte. :D Quem é amigo, quem é?! Esse mesmo, o vosso traficante. Lol
Hoje o tema de conversa é sobre o lado mais animalesco do ser humano, o lado mais perturbador, mais selvagem. É sobre... as pessoas nos transportes públicos.
Já repararam que nos transportes públicos vemos as merdas mais maradas do ser humano?!

Exemplos:

1 - A entrada dos Transportes: As pessoas parecem animais de gado a entrarem pelas portas a dentro. Aglomeram-se todos a porta e tentam todos entrar ao mesmo tempo. Praticamente matam-se para arranjarem a merda de um lugar sentados, nem que seja para uma viagem em que saiam na estação seguinte, ksafodah, VOU SENTADO. Lol

2 - As qualidades sociais das pessoas: Voltando a questão dos lugares, é giro como as pessoas são esquisitas ao ponto de cada uma ir sempre primeiro para um lugar isolado, onde tens 4 lugares disponíveis  ha sempre só uma pessoa a ocupar um lugar (isto quando não são daquelas espertas que metem a mala no banco do lado), e os restantes 3 vazios. A partir do momento em que esses mesmos lugares singulares já estão ocupados, Hell breaks loose. Ai entram outros critérios como se a gaja é boa, ou não. Se ele é preto ou branco. Se ele é velho. Se ele é novo. Gordo. Magro. Com um braço a mais a nascer das costas. Etc. Essas pessoas entram pelo metro a dentro (é onde se ve mais acontecer) com o modo "Scout" ligado. A sondarem a carruagem a procura da melhor pessoa para "acompanharem" numa longa viagem de 10 minutos. Quando se sentam, podem ir uma viagem inteira a galar-te pelo reflexo do vidro do Metro, como se não te apercebesses de que estamos a ser observados. Normalmente a essas pessoas eu pisco o olho, e elas ou desviam o olhar, ou ficam todas encavacadas. Só uma pessoa é que não reagiu quando o fiz, mas essa precisava de um cão-guia para se orientar. Lol

3 - Cortesia: Esta secção dedico as pessoas da 3ª idade. Essa gente é da mais arrogante que consegues apanhar num transporte publico. Manifestam-se mais nos autocarros, e agem como se aquilo tivesse lugares marcados. Já tive casos em que apanho velhas a pedirem-me para se sentarem, quando têm os lugares dedicados as pessoas com dificuldades de mobilidade completamente disponíveis, argumentando "Mas eu viajo sempre nesse lugar." LOL Eu nesses casos tenho tendência em apontar a pessoa aos lugares dedicados, e estas ficam piores que estragadas. Outro exemplo de cortesia são as pitas. Sabem bem, aquela faixa etária de pessoas do sexo feminino entre os 12-18 anos que vão feitas estericas a falar alto, a gabarem-se, como se fossem no autocarro da vila que lá passa semana a semana. Essas então, Jesus Cristo Redentor, provocam-me graves complexos de contenção a nivel de reacções violentas. FUCK! Como são irritantes. Metem-se a falar alto, como se fossem umas mázonas, normalmente a falarem mal de alguma que obviamente não está presente, ou a falar mal de "stores" ou a falarem de gajos. *insert live rounds on shotgun*

4 - Higiene: Não sei quanto a vocês, mas eu apanho as vezes com cada cocktail que se torna complicado para mim manter o que quer que seja dentro do meu estômago  Há malta que cheira mal, simplesmente. Não refiro ao final do dia, pois aí até é justificável  Muita gente vem depois do trabalho e tal, cansada, a cheirar a cavalo. Mas mesmo no inicio do dia, 8 da matina, a cheirar a curral. Bora lá passear os moscardos pela vila!!! MAS ESTA GENTE SABE O QUE É UM DESODORIZANTE?!!! lol A sério. Há casos de pessoas que cheiram tão mal que um gajo quase que as tem que as esfregar em merda só para tornar o cheiro destas mais agradável  Nem um cadáver enterrado em estrume, com uma semana de decomposição em cima consegue igualar tais fragrâncias  Temos também aqueles/as que parece que quando vinham a caminho, acidentalmente caíram num poço de perfume. Refiro um caso especial de uma senhora que vem sempre comigo, que ela abusa tanto nos perfumes, colónias e desodorizantes que as vezes penso que alguem andou a meter Raid no autocarro. Ao menos com ela por perto sabemos que as moscas não atacam. Após uma viagem de autocarro, tenho sempre que meter o dedo dentro do nariz para ver se ainda tenho pelos lá, porque vou ser sincero, aquilo cheira a corrosivo. Looool

5 - O civismo: este revela-se em situações anormais, como por exemplo, greves. Este é aquele estado final em que o ser Humano liberta todo o seu lado mais animalesco, raivoso, e parvo, para a realidade. Naturalmente em dias de greve tens autocarros cheios, e transito. Mas tens sempre aqueles filhos da putice que vão a merda da viagem SEMPRE a reclamar. Ora vão a reclamar com o motorista, ora vão a reclamar com as pessoas para estas se chegarem mais para dentro para entrarem, ora depois reclamam para as pessoas que as empurram para poderem entrar também  GATDAMMIT! É nesses momentos em que eu fico com vontade de tirar uma granada, puxar da cavilha, e simplesmente deixa-la cair. Fastest way to achieve peace.

6 - Os funkeiros: Esta gente é a mais engraçada. Normalmente andam em grupos (por razões óbvias  e um deles vai com o telemovel a bombar um hip-hop, ou uma kizombada, como se fosse uma coisa de uma pessoa se gabar. Eu nesses casos, e se for devidamente acompanhado, agarro no meu telefone e jogo pela mesma moeda. Meto a dar algo sereno, tipo The Amenta, só para eles se aperceberem do outro ponto de vista. Primeiro começam a procura, de queixo erguido, como se fossem muita maus. Quando se deparam que a fonte do som provem de um grupo de metaleiros (surpresa, aposto que não estavam a espera), estes baixam a cabeça e desligam. Depois temos o Random Joe Xico Esperto, que no ar da sua graça, intervém e pede para nós pararmos com o ximfrim. WTF?!!! Quer dizer, os bazofs podem estar com os kuduros a rebentarem naquele autocarro, mas eu não posso estar com os meus blastbeats a 240bpms a bombar PORQUÊ?! Ora porque é a hipocrisia. Um bazof chungoso é um gajo que te pode assaltar e espetar com o chino. Um metaleiro fica somente chateado porque toda a gente sabe que os metaleiros andam SEMPRE chateados. É senso comum. Por isso é que ouvem metal. LOOOOOL
Realmente as pessoas são seres engraçados. São estes casos que realmente acho que é onde a Igreja Catolica (hey, já nao falava neles a pelo menos 5 dias, por isso toca a dar um desconto) se apoia para provar que Darwin estava completamente enganado. Aposto que nem os Nehendertals eram tão retardados, e esses, tadinhos, desapareceram. Enfim...



Sempre que apanharem um funkeiro nos transportes, metam isto a bombar. \m/


Bem, e com este texto repleto de amabilidade me despeço. Mais uma semana começa, e lá vou eu apanhar com os dramas do meu trabalho. Até lá, fiquem bem, e lembrem-se: tenham sempre cuidado com aqueles professores de educação física que usam calças de fato de treino justas que metem a mão onde não devem quando ajudam as pessoas a fazerem exercícios.

Facebook Fishing... The new thing, bitches!!! :D

Boas tardes, ou dias, ou o falo.

Bem, ja a quase uma semana não metia aqui os pés (ou mãos) para escrever algo. Tenho tido uma prisão de ventre mental que me inibiu de escrever, juntamente com a falta de tempo, paciência  e dramas gerais que não se resolvem com balazios de caçadeira porque eu não estou para ir para a choldra por pessoas/coisas que não valem a pena o meu encarceramento.

Mas hoje não venho escrever sobre os meus dramas pessoais porque isto aqui não é nenhum mural de Facebook de uma pita revoltada com a vida amorosa da própria. ZING. Mas sim falar de uma coisa que tem sido extremamente recorrente ser visto nessa mesma rede social, que é a "falsa modéstia".

E que é isso da falta modéstia?! Passarei um exemplo válido:

Rapariga que é relativamente bonita (e muitas das vezes Emo, e também Bi ou Homossexual) coloca uma foto no FB com a descrição:

 "Se virem com atenção, irão reparar que sou feia...". <------ BULLSHIT!!!

O que se passa aqui é claramente o fenómeno "Facebook Fishing". Basicamente o que muita gente chama de "attention whores", porque vamos ser sinceros, é o que é no fundo. Qual é a necessidade que uma pessoa tem em meter uma foto no FB a dizer que é feio/a?! Naturalmente para que chovam "likes" e comentários do género "oh não és nada, és linda/o! *insert emoticon here*".

É uma maneira que a meu ver é extremamente triste de atrair atenção. A procura constante de aprovação de terceiros, conhecidos ou desconhecidos, de modo a manter o seu ego alto, e a sua popularidade na rede social ainda mais alta. É muito comum no grupo de gente que referi acima no "entre-parêntesis", entre os 14-18 anos, mas surpreendentemente começa-se a alastrar para outras camadas, nomeadamente mulheres com idade para serem minhas avós que são casadas, e gajos que andam no engate (criou-se mais uma ferramenta para o engate, brace yourselves). É ABSOLUTAMENTE RIDÍCULO.

Mais ridículo são as pessoas que comentam essas fotos/posts/tweets/whatever. Caem por completo na esparrela por serem limitadas de inteligência. Muitas ão as amigas que suportam estas praticas, e vão lá mostrar apoio, uma maneira de mostrarem afirmação social. Outra são os gajos/as que acham que só porque randomly lá vão comentar que esta é bonita que tem sorte e vão lá picar o ponto (ou seja, o engate), como se o seu comentário fosse muito diferente dos restantes que enchem aquela secção de comentários.

Este tipo de atitudes normalmente estão associados a uma condicionante psicológica chamada "Transtorno de Personalidade Histriônica". Basicamente passarei a fazer um copy-paste do Wikipedia, só para que entendam mais ou menos a cena:


"Transtorno de personalidade histriônica (TPH) é definido pela Associação Americana de Psiquiatria como um transtorno de personalidadecaracterizado por um padrão de emocionalidade excessiva e necessidade de chamar atenção para si mesmo, incluindo a procura de aprovação e comportamento inapropriadamente sedutor, normalmente a partir do início da idade adulta. Tais indivíduos são vívidos, dramáticos, animados, flertadores e alternam seus estados entre entusiásticos e pessimistas.
Podem ser também inapropriadamente provocativos sexualmente, expressarem emoções de uma forma impressionável e facilmente influenciados por outros. Entre as principais características relacionadas estão egocentrismo, desorganização egóica, auto-indulgência, anseio contínuo por admiração, e comportamento persistente e manipulativo para suprir suas próprias necessidades.
Pessoas com este transtorno em geral são capazes de conviverem normalmente e às vezes alcançarem sucesso profissional e baixo índice de sucesso social. Indivíduos com transtorno de personalidade histriônica geralmente possuem bons dotes sociais, mas tendem a usá-los para manipular os outros para tornaram-se o centro das atenções.[3] Mais além, acabam por afetar os relacionamentos sociais, profissionais ou românticos da pessoa, assim como sua habilidade em lidar com perdas ou fracassos.
Esses indivíduos começam bem relacionamentos, porém, tendem a hesitar quando profundidade e durabilidade são necessários, alternando entre extremos de idealização e desvalorização. São pessoas caracterizadas pela infidelidade contumaz e inconsequente em relações amorosas. Com o fim de relações românticas podem buscar tratamento para depressão, embora isto não seja de forma alguma uma característica exclusiva a este transtorno. Inicialmente o TPH pode ser confundido com a mitomania.
Frequentemente não conseguem visualizar sua própria situação pessoal de forma realista e tendem, ao invés disso, a dramatizar e exagerar suas dificuldades. Podem passar por frequentes mudanças de motivação no trabalho, pois entediam-se facilmente e têm problemas em lidar com a frustração. Por costumarem ansiar por novidades e excitação, podem colocar-se em situações de risco. Todos esses fatores podem aumentar o perigo de desenvolvimento de depressão.
Entre os sintomas principais estão:[3]
  • Comportamento exibicionista;
  • Busca constante por apoio ou aprovação;
  • Dramatização excessiva com demonstrações exageradas de emoção, tais como abraçar alguém que acabou de conhecer ou chorar incontrolavelmente durante um filme ou música triste;[4]
  • Sensibilidade excessiva frente a críticas ou desaprovações;
  • Orgulho da própria personalidade, relutância em mudar e qualquer tentativa de mudança é vista como ameaça;
  • Aparência ou comportamento inapropriadamente sedutor[5];
  • Sintomas somatoformes, e utilização destes sintomas como meio de chamar atenção;
  • Necessidade de ser o centro das atenções;
  • Baixa tolerância à frustração ou à demora por gratificação;
  • Angústia provocada pela alternância de crença nas próprias mentiras insustentáveis (mitomania);
  • Rápida variação de estados emocionais, que podem parecer superficiais ou exagerados a outrem;
  • Tendência em acreditar que relacionamentos são mais íntimos do que na realidade o são;
  • Decisões precipitadas."


Certamente que conhecem gente com estes claros sintomas, especialmente nas redes sociais. Se calhar vocês nunca repararam até, mas acho que a partir deste momento irão enumerar tantos casos que vão achar que estão numa terra de gente doida. E na verdade, sob o meu ponto de vista, estão mesmo.

Na minha cabeça este tipo de comportamentos não faz sentido nenhum. 99.9% dos casos elas sabem que são mulheres bonitas e que até podem ter pessoas atrás das mesmas, mas mesmo assim insistem com esse tipo de comportamentos. Esses e a necessidade de exporem que andam deprimidas e de que a vida delas é um drama, e de que as pessoas a volta dela são gente falsa e merdosa que só a magoam. Claro, a malta mais limitada fica com a ideia que podem fazer a diferença e tentam convence-la de que não, que eles são a excepção, e mostram o seu apoio e devoção, mesmo que na altura seja a primeira vez que estão a falar. Mais um que mordeu o isco...

Depois quando voltam a falar com elas, recebem com silencio como resposta. Porquê?! Porque de ti já tiveram o que queriam: a tua atenção. A partir daqui és ignorado/a (se a pessoa não ver mais interesse em ti) até ao momento em que tens uma atitude menos correta, e ai ela irá usar-te para fazer mais Facebook Fishing, como o "revoltado" que desesperadamente lhe quer saltar em cima, o "chato" que não descola, o "stalker", etc. Esta parte nunca aconteceu comigo, mas já vi acontecer e não é nada bonito, porque depois são os amigos/as desse animal a convergirem sobre ti e a atacarem-te constantemente. Depois claro, ninguém te leva a serio. É uma maneira de "cyber-bullying" que acho que a meu ver deva ficar bem clara.

Bem, mais um texto, nesta manhã de Domingo, a fazer o seu serviço comunitário em escrever para pessoas que se vão meter a ler sem que venham se calhar a colher nada que lhes seja benéfico  mas a vida é assim, e os vossos minutos SÃO MEUS!!!


PS: Lá porque referi Emos, ou Bissexuais ou Homossexuais, espero que as pessoas que estejam a ler tenham a inteligência suficiente para interpretar que este texto não se trata de apoiar qualquer tipo de Homofobia, ou exercer qualquer tipo de Discriminação. Eu até sou uma pessoa que condena esse tipo de práticas, portanto, antes que se metam a dizer que "ah e tal, mas isso és tu porque és Homofóbico..." NÃO. NÃO, NÃO e absolutamente NÃO. Aquele entre-parêntesis serve somente como referencias, visto que é o publico onde estas práticas se notam mais. Não sejam retardados de falsos moralismos, é a única coisa que vos peço, sim?! ;)

Um grande abraço a todos vós, e que comam muitas panquecas!!! \m/