He who speaks in wicked tongues may translate this.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

...

Hoje com muito pesar no meu peito eu escrevo isto.

Hoje com uma enorme dor me manifesto.

Hoje com uma enorme raiva martelo o meu teclado. Coisas que acontecem. Renovas esperanças de que tudo está bem, e de repente o destino espeta-te uma facada nas costas. Ironia das ironias.

É nestes momentos em que eu gostava de ser uma pedra. Sem sentimentos. Estático. Sem nada a ganhar, nem a perder. Que se limita a existir sem o peso da consciência da sua própria existência. Mas não... Sou exageradamente emotivo. Pego-me demasiado. Sinto demasiado. Sofro demasiado.

Questiono-me do porquê de ser assim. Como é que me permito eu entrar nestes momentos de fraqueza. Quero ser único, mas não passo de mais um, igual a tantos outros, mas agora não passo de um fantasma, uma mera sombra do que era no inicio deste dia.

Escureci mais que a própria noite. E quero ser frio como ela também. Deixar de me apegar, de me entregar a emoções que só servem para me espetarem estalos no focinho. Cansei-me de ser bonzinho, de ser o gajo bacano, de ser aquele que no qual está lá para as pessoas que quando precisam, lá vão. Eu tenho dignidade, nao quero tornar-me num maluquino levado pela sua insanidade, mas neste momento só me apetece partir coisas, magoar pessoas, enfim... Ser desumano. Ser vil, ser cruel, ser contra os princípios básicos dos valores estabelecidos por mim mesmo. Ser vingativo, navegar em mares de malícia, gritar! Gritar até não poder mais. Gritar, arranhar meu corpo, mutilar minha alma.

Pareço uma pita apaixonada... Eu sei. Mas eu não sei lidar bem com sentimentos. Sinto demais para o meu gosto. Pa, porra... Eu, um adulto e vacinado, a chorar... Por causa de sentimentos que são nutridos... Por alguém...

Eu cada vez mais chego a conclusão que não fui concebido para amar, ou ser amado. Nah... Isso não é para mim. Não sou de falar muito sobre o assunto, e também não faço questões de o fazer. Estou a escrever aqui mais com base num capricho meu, que outra coisa qualquer. Talvez seja um escape. Talvez seja vingança. Não sei. Mas só estou a deixar as letras correrem. Antes que vá fazer algo estúpido.

Agora vou enterrar-me em musicas depressivas...

Xau.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Upgrade my Updates [O Blog ficou classy!!!]

Ora boas caros leitores.

Gostam como me dirijo a vós no plural, como se tivesse bué gente a seguir os meus textos?! É verdade...

Mas vá, eu gosto de tratar bem a única pessoa que perde o seu tempo a ler isto. Certamente será alguém que vive na cave dos Pais, e que acredite que a realidade não vá para alem do latim gasto neste pequeno bocado de Internet.

Em homenagem a essa alma, renovei visualmente o meu blog com tonalidades avermelhadas com textos a dourado. Me, pimping like it's hot on Blogger. \m/

Para além deste orgasmo visual de cores quentes, também tenho outra declaração a fazer, que certamente irá alargar os horizontes dessa mesma pessoa que me segue face a realidade. Criei um Tumblr. Lol

Ora, o que me levou a criar um Tumblr?! Simples: é mais versátil que o Blogger (lamento Google, a sério que lamento).

Apesar de não perceber um falo daquilo no momento, e achar simplesmente atroz cobrarem 49$ por temas que são mais foleiros que as crónicas do Cláudio Oliveira, acho piada a integração que aquilo tem com as demais redes sociais (twitter, ask, facebook), e para não dizer que vi coisas impressionantes ali.

Em termos de conteúdo artístico, é mais versátil. Não se resume a textos, ou a imagens de baixa resolução. Ali podes meter quase tudo, e partilha-lo de inúmeras maneiras. Pode ser um pouco mais limitado que o Deviant Art, mas ao menos não é tão elitista, e até é bastante atraente a nível de design. Facilmente se integra com o Facebook, e ao mesmo tempo com o Twitter. Eu não uso Twitter (acho o conceito somewhat retarded) mas há quem use, e torna-se mais fácil lá publicar coisas, e fazer com que estas coisas sejam vistas. Não é que esteja a abandonar o meu único seguidor aqui no Blogger (não te mates, não vale a pena, larga o rolo da massa), mas como faço mais coisas para alem de escrever, vou fazer um híbrido de Tumblr/Blogger para que seja mais fácil a uníca pessoa me seguir, e quiçá fazer novos amigos.

Só não compreendo como é que aquilo não tem um corretor ortográfico, visto que eu dou erros para xuxu (mais acentuações, mas não tenho pachorra de estar a rever o que escrevo para andar a caça de erros), o que tal periférico dá muito jeito.

Mas aconselho a malta a ver o Tumblr. Sinceramente acho que dá para lá se navegar sem se está inscrito (sinceramente não faço a mínima, mas se não der, não pensem que vou corrigir este paragrafo u.u lol), portanto é uma questão de lá navegarem e verem coisas.

Ali vê-se de tudo um pouco: Musíca, Fotografia, Pintura, Textos, etc. Alí em termos de conteúdo é bastante consistente, e acho bem, pois é o que falta aqui ao Blogger, que já faz 10 anitos e mesmo assim continua retardado como sempre. Não é que te odeie, Blogger, e que te vá deixar, mas sabes, há melhores opções que me oferecem mais que tu. Ou evolves, ou tas fdd. lol

Deixo então abaixo os links para verem o que se passa:

Tumblr: sharkuel.tumblr.com
Facebook: facebook.com/sharkuel

Bom, e agora podem stalkar-me a grande, suas bitches. <3

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Teoria da Batata [A Verdade]

Hoje é segunda feira, e apetece-me parvar.

Que melhor maneira de parvar se não desmistificar a "Teoria da Batata"?

Mas o que é a teoria da batata?! É algo pejorativo? É algo bom?!

Em primeiro lugar, eu gosto de comer batatas. Sejam elas fritas, assadas, cozidas, e são as únicas coisas que consigo comer a murro. Portanto, as batatas são awesome.

São fontes de eletricidade. Pronto não são assim grandes reactores geo-térmicos, mas conseguem acender uma lâmpada.

As batatas são tubérculos.

As batatas podem ser usadas como armas de arremesso.

As batatas são usadas para revitalizarem terrenos.

As batatas são usadas como "sátira" para descrever um filme com uma qualidade muito má (ex: Parece que foi filmado com uma Batata.)

As batatas... Que seriam de nós sem elas?!

Aliás, a meu ver, a batata devia ser considerado o derradeiro símbolo do amor. Porquê?

Ora vou estabelecer um elo de comparação entre as rosas, e as batatas, e tentar expor a minha ideia sobre o assunto, usando exemplos práticos:

1º - A rosa tem espinhos. Eu se der uma rosa a minha amada, esta pode-se picar acidentalmente. Pode ser considerado um acto de traição, pois estou a oferecer algo que parece ser bom, mas que a magoa. Uma batata não. É lisa, pode vir manchada com terra e coberta de pó se não for lavada, mas nunca se ouviu relatos de pessoas que ficaram lesionadas por manipularem batatas.

Batata 1 - Rosa 0

2º - A rosa apodrece rapidamente. Pode ser bela e vistosa, mas esta muito rapidamente morre, indicando que o amor que nutro pela pessoa pode ser efémero, tal como a esperança média de vida de uma rosa. A batata, nem por isso. Se meteres a batata num vaso, desta cresce um talo. É sinal que do amor que nutro pela pessoa irá brotar algo mais, e até servir como um incentivo a natalidade. Aliás, nem precisas de um vaso, com uma saca já consegues crescer algo.

Batata 2 - Rosa 0

3º - Como referido acima, e contrariamente a rosa, a batata pode ser usada como uma fonte de energia. A batata ilumina o caminho ao nosso amor, e sua luz incide sobre os nossos corações, tornando tudo mais claro e puro. A rosa nem por isso. Fica ali, estática, a espera na escuridão, acabando por morrer, por falta de luz, ou simplesmente porque não resiste aos implantes dos transistors que foram usados na batata para reterem a energia eléctrica da mesma.

Batata 3 - Rosa 0

4º A rosa apesar de ser usada na alta gastronomia como elementos decorativos, a batata alimenta. É altamente rica em carboidratos, amido e contrariamente ao que as pessoas pensam, não engorda. Sacia a fome, e é mais fácil de se cultivar. Remete para o amor que cresce e é alimentado constantemente, que se mantém saciado e sustentado.

Batata 4 - Rosa 0

5º A rosa pode ser visualmente apelativa, mas a Batata Vitelotte é esteticamente mais apelativa que qualquer rosa. Não acreditam?!

A rosa vermelha, em todo o seu esplendor





E agora... a Batata Vitellote.

Até dá vontade de as usar para efeitar um jardim. <3


Por isso, e vindo de uma coisa que normalmente é considerada feia:

Batata 5 - Rosa 0




Como podem ver, a batata é muito desvalorizada nas várias sociedades mundiais. Lamentavelmente temos que aprender a valorizar mais a Batata, pois este tubérculo maravilhoso é muito mais útil que uma rosa.

Em 2005, na conferência bienal da Organização para Alimentação e Agricultura (FAO - Food and Agriculture Organization em inglês) das Nações Unidas (ONU,)um representante do Peru propôs uma resolução para que o mundo voltasse suas atenções para a importância da batata como segurança alimentar e diminuição da pobreza. A resolução foi transmitida e aceita pelo secretário geral da ONU que declarou 2008 como sendo o Ano Internacional da Batata. A criação do ano serviu para aumentar a conscientização sobre a importância da batata como um dos principais alimentos para a humanidade com um desejo prático: promover o desenvolvimento de sistemas sustentáveis com base na cadeia produtiva da batata para melhorar o bem estar dos produtores e consumidores e ajudar a perceber o enorme potencial da batata para ser o alimento do futuro.

Por isso, sempre que te virem com a expressão "Teoria da Batata" para explicar algo, prepara-te, pois essa pessoa é um genio, e tu muito dificilmente terás bagagem para contra-argumentar com uma pessoa assim tão dotada de Q.I.







terça-feira, 11 de junho de 2013

Arte da Guerra [Momento Poético]

Na esperança de um novo inicio,
Em direcção ao fim eu caminho.
Marchando para onde tudo acaba
Guiado pelas ambições de terceiros.
Marchando cegamente até ao campo de batalha.

Com a garantia de Glória, ou Morte.

Meus pés alisam as planícies junto com meus camaradas
Massivo pelotão, parede ambulante
Na mão direita descansa a espada, inimiga dos meus inimigos
E na direita, meu escudo, da minha vida seu amante.

Apeados aguardamos, enquanto o inimigo aproxima.
Poeira se levanta, necrofagos se reúnem no ar.
A promessa de carne fresca lhes é eminente
Tal como a nós a morte está sempre presente.

Respiro fundo.
Aperto a bainha.
Olho para a linha do horizonte.

O peso da minha armadura lembra-me do peso dos pecados que aí virão.
Aqueles que pela minha vida morrerão.
Aqueles que ao meu lado perecerão.
Memórias... Meu único consolo.
A promessa de a casa voltar.
Motiva-me.

A corneta rebenta pelo ar.
Como um estalo de realidade, esta me ordena a correr.
Corro para o meu fim.

A massa humana que se opõe a mim
Que na minha direção corre
Que insanamente gritam de raiva
De espadas erguidas e coragem renovada.
É tarde demais para voltar atrás.
Por eles terei que abrir caminho.
Construir uma ponte que me ligue a resiliencia.
Prevalecer face os meus ideais,
Mesmo que estes não sejam os meus,
Por eles envergo uma espada.

O aço choca, rebentam-se tempestades.
O chão estremece com a fúria de duas companhias que no planalto se encontram.
Naquele momento nada vale, só cores.
Naquele momento só me interessa matar, dilacerar, sobreviver.
Quebrar homens de família com o meu escudo.
Cortar jovens de poucas Primaveras vividas.
Sou um monstro sedento de sangue,
Mas sou só um, no meio de muitos, que tal como eu não querem saber.

O meu corpo vibra.
Cada pancada que recebo, a minha vida é posta a prova.
Cada pancada que dou, a minha Humanidade é desconsiderada.

Como animais numa escaramuça por um pedaço de carne.
Trepamos entre os corpos de camaradas mortos para aos nosso inimigos chegar.
Para mais corpos o solo preencher
E evitar que o meu do solo faça parte.

A Guerra não é uma arte.
É insanidade com mentalidade de alcateia.

Um lado de mim reza para que tudo pare.
Outro impede-me de parar.
Meu corpo só com um beijo de uma espada parará
Que prevalece as custas de quem falha em as evitar.

Talvez seja hoje que finalmente tombarei, mas não me arrependo.
Pois sou um mero peão neste campo de batalha
E se perecer, serei somente mais um
Mais um que a Terra alimenta.
Um número que se dissipa.
Um soldado que cai.

A Guerra não é uma arte.
É uma realidade que na minha alma rebenta a toda a hora.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Recebendo a chuva de braços abertos.

Eu devo ser a única pessoa que bem no fundo está feliz com o clima que se avizinha para este fim-de-semana. Chuva… Já sentia falta dela. Enquadra-se perfeitamente com o meu estado de espirito, e quando as coisas criam estas empatias comigo, fazem-me sempre sorrir.
Começo pelo som da chuva. Aquele ruido branco, as pingas a baterem no vidro, a agua a escorrer pelas inúmeras fissuras, é tão harmónico como uma orquestra sinfónica. A harmonia que a mim me transmite é subliminar, e dou comigo ocasionalmente a gravar o som desta no telemóvel, ou no gravador de áudio. Só em sons de chuva e vento, tenho cerca de 3GB de som, desde chuvas miudinhas, a vendavais de fúria. Adoro. O preenchimento sonoro da chuva cria uma ténue cortina de som que cintila conforme as superfícies onde bate, influenciadas pelo sopro do vento. Mais prazerosa se torna quando esta é vivenciada no meio da Natureza. As poças, vibrantes e gravosas. As folhas, que estalam suavemente. Os troncos, que criam pequenos fluxos de água. A brisa que normalmente a acompanha. O som da chuva pode ser tão suave como um canto lírico em soprano, como agressivo e imponente, ao jeito de um contratenor altus.
Visualmente, esta mais impressionante se torna. Consegue transformar sempre o cenário onde esta participa, e rapidamente transforma-se no elemento soberano de uma paisagem. Ceus com tonalidades dramáticas que viajam entre os tons claros e escuros do cinzento e do azul, exercendo uma carga pesada sobre a linha do horizonte. Ganha massa, dá textura ao ar, e influencia os tons das paisagens. Tudo se torna mais escuro, menos saturado, e ornamentado com os mil e um reflexos da água que, sob o meu ponto de vista, conseguem criar efeitos de luz bastante belos e fascinantes. Uma outra alma abraça a atmosfera, e o seu peso pode se sempre sentir. A maioria das pessoas não gosta desse peso nos ombros, mas a mim, nestas ocasiões especiais, funcionam como se fosse um braço amigo que se deixa cair sobre os meus ombros em gesto de amizade. Um peso que não me importava nada de sentir todos os dias.
O seu cheiro, tão imponente e majestático, abafa todos os outros odores, e amplia os cheiros que a Natureza tem para nos oferecer. Simplesmente adoro aquela fragância a orvalho que parece um ritual de boas vindas que me é concedido sempre que vou para o exterior. Que me acaricia a face, e me convida a ficar. Esse mesmo cheiro. Pureza de tudo que pelas aguas ancestrais foi lavado.
O culminar de toda essa experiencia atinge o seu Opus Magnus quando o teu corpo se envolve diretamente com a chuva. Sente cada pinga, o som desta a bater na nossa gabardine, ou chapéu-de-chuva, sentir a brisa na sua totalidade, acompanhada pela descida de temperatura que quebra a monotonia do calor. Faz-me sentir como uma fonte de calor no meio daquele cenário, sinto que faço diferença, e que tenho impacto no mundo que me rodeia.
Estas pequenas sensações para mim fazem toda a diferença. São tão boas que me obrigam a partilha-las com quem teve o seu tempo para as ler. Há quem se identifique com o que escrevi. Há quem possa ganhar uma nova abordagem sobre o assunto, e há aqueles que simplesmente não entendem. Mas tenho a agradecer a Mãe Natureza por me proporcionar estes momentos de serenidade. Como se esta sentisse o que eu sinto, e vertesse uma lagrima em empatia comigo. Não quero tornar este texto em algo depressivo, mas sim em algo mais intimo, que no qual partilho. Um grande bocado do meu véu foi desmistificado, e está aqui exposto para quem teve a coragem (ou paciência) de ler.


Por isso, só vos digo o seguinte: Clitoris. :3

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Rosa Negra [Momento Poético]

Quando o quente do meu sangue encontrar o frio do teu ferro
sei que será o meu fim.
Quando o a minha mente encontrar a fúria do teu disparo
sei que não há volta atrás
Quando entrares no meu corpo e me corroeres de dentro para fora
duvido que tenha feito a escolha acertada

Por isso, porque nos tentas, rosa negra?!
Eu não te quero colher, nem quero que a mim me colhas

Muito gostas tu de misturar o teu negro com o meu
tentas unir-te a mim, cravar teus espinhos no meu corpo
arrastar-me para a terra e consumir-me pelas tuas raízes

Em momentos de fraqueza lá vens tu,
estender-me a mão
como se de ajuda precisasse.

Sempre te esbofeteei a mão
sempre te resisti
já tive mais tentado
mas sempre prevaleci
porque me segues, mesmo assim?!

Já tens amigos meus,
e planeias apoderares-te de mais alguns
mas não te chega
na mira tens-me a mim também
estimulada pela minha teimosia
em ti resistir.

Vais-me desgastando
aproveitas-te dos males que me rodeiam
crias cumplicidades
e seduzes-me com as tuas falacias.

Como um abutre circulas nos céus
a procura da tua próxima carcaça
mas evita sobrevoar por onde estou
pois daqui não levas nada.

Recolhe as tuas negras petalas
Pois teus espinhos não me assustam
Sei das consequencias que é aceitar-te
e não é um contrato que queira assinar.

From Russia... With Love.

Tenho a dizer que o meu Blog está a tornar-se numa espécie de "descarregamento pós-traumático" da minha parte.

Tenho estado a reler alguns posts meus, e o padrão é engraçado. De coisas da atualidade e textos engraçados, passaram para manifestos de introspeção e conteúdo mais obscuro. Pelo que achei por bem falar nos Russos, que é um povo que simplesmente adoro.

Tenho a dizer que os Russos são os reis no Youtube, no que toca a conteúdo de comicidade. Verdade. Só o facto de estes serem verdadeiras máquinas movidas a Vodka, e mesmo assim terem um certo "brilhantismo" a nível de intelecto, torna-os logo automaticamente num povo especial.

Tens os Brasileiros que são simplesmente ridículos, achando que o mundo inteiro percebe o seu sentido de humor. Os Norte-Americanos, que também tentam ser assim, mas mais inteligentes, se bem que eles fecham-se sobre a sua própria cultura sob uma postura de "supremacia autoinduzida". Os Britânicos só têm piada quando se dedicam, pois de um modo geral são bastante apáticos, e os Japoneses tem um humor que roça o bizarro. O povo Russo consegue ter um equilíbrio perfeito.

Não lembra a ninguém estar a treinar gatos para traficar telemóveis para dentro de prisões. Questiono-me como é que eles treinaram o animal, visto que os gatos não são propriamente animais submissos. Ora aqui está um perfeito exemplo do "engenho" Russo, que ao mesmo tempo nos faz rir a grande.

Outros grandes exemplos são as suas invenções Frankensteinescas, que vão desde a fazerem bungie jumping de prédios só porque sim, a fazerem motas com palcos instalados, onde vão pela estrada a abrir, e a tocarem ao mesmo tempo.

"In Soviet Russia, concerts play YOU."

Claro... Todos nós sabemos que a União Soviética já não existe, mas é sempre uma referência para piadas sobre russos. Acaba por ser um reflexo do seu peculiar engenho que, para nós ocidentais pode parecer estranho, mas que realmente funciona. Eles têm uma historia rica em conteúdos, cheia de triunfos, mas ao mesmo tempo são lideres mundiais no que toca a episódios mais obscuros registados na História.

Os livros e filmes do James Bond agarravam sempre neles como os "Antagonistas", mas neles pintavam sempre mentes brilhantes e maquiavélicas que tinham capacidades acima da média mundial. Podem ser os maus da fita, mas o seu engenho é reconhecido, pois é verdade.

É um país que eu gostava de visitar. Não digo percorrer de uma ponta a outra, pois ai fazia uma travessia que percorria metade do planeta, mas ver alguns pontos de interesse. Estou ciente que a vida lá não é nada fácil, aliás, há muita miséria, pessoas sem abrigo, e degredo. A entrada no país também não é nada fácil, Mas não sei... Conseguem ter piada.

Um exemplo: as seguradoras de viação. Eles lá devem ter uma lei em que se fores atropelado deves receber uma indemnização do caraças. Já estão a ver onde quero chegar... Sim, lá a malta anda a atirar-se para a frente dos carros. Mas isso é mau?! Mais ou menos. Sujeitam-se a ficarem gravemente feridos por algumas moedas (ou notas), mas essa mesma postura maluca do povo fez com que as pessoas tenham o triplo da cautela. No Youtube o que lá não falta são vídeos de pessoas a atirarem-se para a frente de carros que vão na via publica a 10km/h, pois não vá o Boris mandar-se para a frente da minha viatura, lixar-me o para-choques, e ainda sacar do meu dinheiro para indemnizações. Esses "acidentes" são cómicos, apesar de ser um reflexo das necessidades monetárias que muitos dos Russos estão a carecer.

Boris vê carro a vir pela avenida.
Boris levantar-se do banco e avança para berma de estrada.
Boris mete-se a frente de carro e leva um encosto.
Carro ignora Boris.
Boris levanta-se, sacode casaco, e senta-se no banco a espera de novo carro.

Muito resumidamente, os atropelamentos na Rússia são assim. Tornou-se tão frequente que a malta já nem liga as pessoas em que no qual batem. Abrandam só para ver se a pessoa está bem, e seguem em frente. As autoridades andam atrás dos "fraudulentos" que se mandam para a estrada, com carros a paisana que patrulham as ruas. Embates engraçados na primeira pessoa. Fuckin'eh. \m/

Enfim, apesar das dificuldades que estes possam estar a passar, eles estão maioritariamente bem-dispostos. Podem estar envoltos naquela aura de mistério Pós Guerra-Fria, mas uma coisa é certa, são um povo do caraças. Dos poucos russos que conheço, estes são pessoas dadas, fiéis e excelentes. Gostam de estar festivos, de se rirem das coisas que os atormenta. Veem tudo com um sorriso espetado na cara, e com uma garrafa de cerveja (ou Vodka) na mão. Não são mafiosos, como muita gente os acha ser.

Gosto do espirito deles. Gente Marada, Gente boa aquela. :)

Não levem a mal este meu texto, acaba por ser um manifesto de apreciação, ao meu jeito, do povo Russo. Muito me rio com eles, e ao mesmo tempo, muito os admiro pela sua inteligência e criatividade.

All Hail Mother Russia. никогда не меняйте

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Hiperactividade Transcendente face a fuga do Claustro Auto-Destrutívo.

Bem eu ultimamente ando uma beca para o "Fernando Pessoense", eu sei, mas ao menos não ando a matar pessoas, para desbroncar a minha manifestação.

Mas tenho a dizer, estou a tentar tornar este estado meu mais "dark" em algo que seja produtivo. E sim, acho que estou a ser exageradamente produtivo.

Coisas que ando a fazer:

- Escrever compulsivamente
- Ler livros durante horas (neste momento a ler a Saga da Herança de Christopher Paolini)
- Desenhar/Pintar
- Tocado mais guitarra (pois ando com uma tendinite no pulso de tocar bateria)
- Ler artigos no Wikipedia sobre inúmeras coisas, desde Astrofísica a Figuras Históricas

No meio disto tudo ainda tenho o meu emprego fixo, e eventualmente um "side-job" que apareça de vez em quando, quando alguém precisa de ajuda no Photoshop, ou algo do género.

Essa sobrecarga de atividades está a ter o seu peso sobre os meus ombros, e sinto-me exageradamente cansado. Mas não me sinto motivado a parar, pois ao estar a fazer isto ajuda-me a abstrair de certas coisas que me têm vindo a magoar. Não tenho é saído muito, tenho estado mais em casa, o que é raro.

Também ando com uma espécie de bipolaridade no que toca a "fome", ora tenho bastante fome, ora tenho falta de apetite. Ando mais a saladas quando estou em casa, mas quando estou fora só como merda. Nos transportes é quando me perco em pensamentos, e me deixo levar pelo som que vai saindo dos meus auscultadores, completamente a cagar-me para o mundo exterior. Ajuda-me a abstrair de coisas que me irritam nos transportes, tal como num texto anterior tive a oportunidade de manifestar.

Dou os meus passeios ocasionais pelas poucas zonas verdes que há a volta de minha casa (normalmente a noite), sempre com o meu leitor de MP3 a acompanhar-me.

Já que ando a falar tanto de música, vocês devem-se andar a questionar o que ando mais a ouvir. Vou ser sincero, neste momento ando a ouvir mais Black Metal, e Música Sinfónica Contemporânea. Acabam por ser dois reflexos distintos do meu estado, o lado mais jovem, que abraça a agressividade de Marduk, ou a malícia de Mayem, ou até mesmo a metafisica de Blut Aus Nord. O meu lado mais maduro roda a volta da música sinfónica. Compositores como Jeremy Soule, Martin O'Donnel, Hanz Zimmer, James Newton Howard, funcionam como um misto de Xanax sonoro, como viagem mental a memórias, pensamentos, e fantasias que atravessam a minha mente a toda a hora.

Sim... Sou simplesmente estranho.

Mas todos nós temos as nossas pancas. Eu tenho muitas, tenho plena noção disso, não funciono conforme os cânones sociais em que no qual me rodeiam. Tenho uma maneira muito diferente de pensar, e ver as coisas, pelo que por vezes nascem conflitos. É um facto, não o nego. Sou casmurro e teimoso. Orgulhoso e não sou de desistir com facilidade. Posso empancar com uma coisa, e não descansar até a conseguir. Um dos grandes reflexos dessa minha ambição é a minha natural sede por conhecimentos. Gosto de aprender. Acho extremamente prazeroso o acto de assimilar conhecimentos, e por em prática acções que outrora não me imaginaria capaz de fazer. Gosto de me desafiar constantemente, e apesar de soar a um grande convencido com o ego a rebentar pelas costuras, é a minha humildade que me leva a ser assim. Gosto de me aperfeiçoar como pessoa, não me gabo disso, não ando para ai a dizer que consigo fazer "x" ou que sei mais que "y", mas eu sou o que sou. Para uns posso ser burro. Para outros posso ser um "ganda gajo". Há quem me tenha dito que tenho até alguns "fãs", o que não deixo de me rir com tal expressão pois nem famoso sou. :) Mas ao menos serve para espetar um sorriso estúpido na minha cara. Eu sou assim.

Mas sou verdadeiro a mim mesmo, para o bem, ou para o mal. Sou verdadeiro para os outros, seja para o bem, como para o mal, também. Vá, mando uma peta ou outra mais piedosa e inocente, mas compulsivamente, como vejo muito por aí, não. Nem compreendo a necessidade que muitas pessoas têm de vestir um papel que não corresponde ao que é essencial ao seu próprio ser, como se a verdade fosse ficar escondida para sempre. Nem é pela questão de me enganarem a mim, mas essas pessoas enganam-se a elas mesmas. Colocam-se a jeito para situações de sofrimento desnecessárias, simplesmente porque não sabem lidar com elas mesmas, nem com a realidade circundante. Inventarem mentiras, encenarem coisas que nunca aconteceram, fingirem sentimentos que nunca sentiram, seja para agradar outros/as, ou simplesmente porque não gostam de si como são, é algo que me faz espécie. Mas essas pessoas negam-se sempre. É uma pena, pois já estão tão envoltas em mentiras de tal maneira que se perdem nelas, perdem-se num "Event Horizon" que as prendem dentro delas mesmas e as impedem de brilhar para o exterior da mais pura das formas.

Bem hoje fartei-me de escrever coisas que não têm pontas por onde se pegar. Mas faz bem, estes exercícios mentais. Pensar, e expor o que te vai na alma, e deixar os dedos correrem o teclado para que a tua linha de pensamento fique registada, uma vez que quando pensamos não seguimos as mesmas sequencias que nos levaram a descobrir tal sensação, lembrança, ou pensamento.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Tronco de Madeira [Momento Poético]

Um dia em ti decidi gravar o meu nome
Já que nunca me apagarás
A medida que envelheces, e que tuas folhas caem
O meu nome em ti permanece.

No meio de tantas outras, porque te escolhi a ti?!
Um mar de verde a disposição nesta vasta floresta
Mas tu foste a unica que por mim foi marcada.
Mas porquê?!

Talvez tenha sido porque eras a que estava mais perto.
Talvez porque tenha visto em ti algo especial.
Ou simplesmente porque te achei bonita.

De uma maneira, ou outra, o meu coração levou-me até ti.
E sob a frieza da minha lamina, meu nome gravei em ti.
Nem pensei se te estava a magoar, mas simplesmente o fiz
Achei correto.

Agora não há volta atras, nem para ti, nem para mim.
A unica coisa que nos separa é somente se um de nós cair.

Quem achas que cairá primeiro?!

Nem quero pensar nisso.
Neste momento fico contente pela sombra que me providencias
Nestes terriveis dias de sol.
E pela protecção que me ofereces
Nestes tristes dias de chuva.

Mesmo que nem me queiras por perto, ali estarei sentado
Enquanto a tua sombra me for dispolibilizada
Enquanto as tuas folhas me protegem.

Mas um dia, terei que me levantar, e seguir viagem.
Só lamento é que não corras atrás de mim para me impedir
Pois o que no fundo eu quero é ficar.

domingo, 2 de junho de 2013

Gota de Nada [Momento Poetico]

Sinto que nada tenho a perder, mas com medo para arriscar
Parado no tempo me encontro, exposto
A espera de um compasso que me diga o que fazer.

Tento o futuro, pois o passado me atormenta.
Mas como sair do passado se o futuro não se apresenta
Pois com um astrolábio pelas estrelas no passado se orienta
Enquanto que no presente, e futuro, nelas me perco
Pois já nem a Norte sei o que representa.

Uma Gota de nada.
Uma bolha num lírio.
Uma lagrima vertida pelo cosmos que olha para mim com a misericórdia que não mereco.
Fitam-me com pena, com indignação
Pela minha grande falta de orientação.

Sentir?! Nada sinto. Sou oco.
Seco. Nem gota chego a formar.
Preso me sinto, e evaporando vou-me indo.

O que me deu para escrever tais versos?! Não sei.
Na realidade sei, mas não quero contar.
Esse segredo fica comigo guardado, e pintado nas estrelas para quem quiser contemplar.
Mas não aconselho ninguém a muito se a aventurar
Esperam-se ventos de mudança.
Marés tumultuosas que viram a mais vigorosa das frotas.

Rimas espertas e melodias a acompanhar o que sinto.
Provavelmente imaginam um "fadinho" a moda do Porto.
Não... Estes acordes são frios. Asperos. Cortantes.
Como um grito vindo do Norte, um Norte obscuro.

Esses acordes dizem-me muito.
Neles constroem-se escalas que se perdem em notas
Que pingam os meus ouvidos, traçando melodias que não quero, e quero, ouvir.

O bater de uma bateria que acompanha o ritmo, marca os tempos
Exalta a violência que dentro de mim existe.
Tempestade, orgia de sons, abate de silencio.
Rituais de julgamento, prisões.

Cordas que se soltam e me prendem
Tambores que me espancam e aliviam

Chorem por mim, harpas, líricas e gotas repletas de nada.
Chorem por mim enquanto eu me rio da realidade.

Sorrio, admito que sorrio. Mas custa-me faze-lo.
Porque cultivar tristeza só cresce depressão
E apesar de eu soar a negrúme de espírito, rio-me com um tempero de insanidade.
Face a ironia que é querer sentir, mas renunciar ao que sentes, por saberes que é inútil sentir
Pois sentir como sinto é sentir um cadeado a apertar-se sobre as minhas correntes
Prendendo-me mais um pouco. Não preciso de cadeados. Preciso de correntes livres.
Não pretendo ficar preso nem pretendo prender ninguém as minhas correntes.
Quero um mundo livre.
Um mundo livre de dor.
Um mundo livre de ardor.
Um mundo livre de amor.
Pretendo paz, harmonia.
Experiencias de alegria.
Traços coloridos de aguarela a pintar o meu caminho
Em vez da monotonia cinzenta do carvão que tanto predomina.

Pintar o meu futuro, de dentro para fora.
Escrever o meu pergaminho na minha língua
Pois sobre o meu entendimento, basta o meu.

Mas não reprimo quem o contemple.

Uma gota cheia de nada... Que enche tudo.
Dela bebo a sabedoria do cosmos.
E lavo-me de tudo o que são forças negativas.


"The darkness of the upturned eye is not the absence of light
But the process of seeing being taken to its limit"

sábado, 1 de junho de 2013

Hoje vou ser daqueles que escrevem coisas sentimentais em Blogs...

...como se vocês se importassem. Mas não sei. Talvez vocês vão ler isto por este mesmo texto estimular a vossa curiosidade, ou lado mais artístico, não sei.

Mas como já repararam, não tenho vindo aqui escrever mais nada. Tenho andado sem tempo nenhum. Fui a Holanda para tentar a minha sorte e exercer a minha arte como músico. Só ganhei la. Conheci uma terra nova (em que no qual me identifico muito mais) e conheci pessoas maravilhosas. Vi novos prismas sobre coisas que já conhecia, e aprendi um montão de coisas valiosas. Lá senti-me verdadeiramente em casa. Já sinto falta das pessoas que lá me acolheram. Muito eu me ri, muito eu lá vivi, muita emoção eu senti. Teve os seus momentos pesados lá, e cheguei a verter lágrimas, mas essas experiências contribuíram também para o acolhimento que recebi, por muito estranho que vos pareça. Por mim eu ficava la. Mas havia coisas que me fizeram voltar. Pessoas... Que me são especiais, apesar que até nem acreditem nisso, sempre o foram.

Agora que voltei, parece que voltei para um Portugal diferente... Abriram-se hostilidades para comigo, e sinceramente já não sei o que se está a passar. Possivelmente tenha feito algo de errado, quem sabe, e seja justificável. Talvez não mereça essas mesmas pessoas. Muitas coisas foram ditas, e muitas coisas foram mal interpretadas, de ambos os lados. E isso, após uma introspecção mais calma, deixa-me frustrado, especialmente comigo mesmo.

Quem me conhece pessoalmente, sabe que apesar da minha figura que fazem todos rir e que anda sempre com piadas estúpidas, que sou uma pessoa extremamente emotiva, e que ao estar a manifestar-me deste modo realmente quer dizer algo. Não é nenhum pedido de ajuda que estou a fazer. Eu sinceramente nem gosto que tenham pena de mim, mas quero que me compreendam.

Qualquer coisa que eu possa ter dito, se vos magoei, eu peço desculpa por isso. Tenho andado sob uma pressão enorme nos últimos dias, e se calhar possa ter descarregado injustamente em cima de vós, dizendo coisas da boca para fora sobre assuntos que realmente não compreendo. Eu sei que tenho um temperamento bastante difícil de se lidar, e que digo coisas que mais tarde me arrependo, apesar de pensar que na altura faziam sentido na minha cabeça, essas coisas não passaram de monstruosidades que só serviram para cravar facas na vossa alma. A minha já sangra a muito, não é justo fazer as dos outros sangrar também.

Talvez nunca obtenha o perdão de ninguém. Talvez essas pessoas simplesmente pensem que eu não passe de um presunçoso, arrogante, e depressivo que vive num mundo de fantasia onde tudo é bonito, e quando algo corre mal, saco da espada para matar dragões. Problema é que transformo pessoas em dragões e depois dá merda da grande.

Eu tenho os meus traumas, as minhas memórias, e admito que há inúmeras coisas em que no qual eu não tenho bagagem para lidar. Não sou de me esconder, sempre fui de ir a luta e defender as coisas em que no qual acredito. Mas também sei que as vezes faço coisas que magoam as outras pessoas, e que essas mesmas pessoas em que acabam por ser como portos de abrigo para mim me rejeitem. Deixo-me levar por medos meus. Não sei interpretar certas coisas. Certos sinais. Certos dilemas meus. Deixo-me levar por coisas que não correspondem realmente ao que eu sinto. Talvez seja um lunático. Um louco que não saiba o que aqui anda a fazer. Talvez simplesmente não tenha sitio onde ficar. Este meu lado exageradamente emotivo e pitoresco pode ser a minha sina, e a minha bênção. 

Tenho muitas questões na minha mente neste momento, mas há coisas que simplesmente sei, que não quero perder essas pessoas que no qual me fazem mover. Sei que as desculpas não se pedem, evitam-se, e que há limites para o perdão de cada um. Só sei que isto me mata por dentro aos poucos... É uma dor que funciona como uma pedra que cai na agua, e que distorce o reflexo do meu ser. Agora depende de quem está a olhar para o lago, se acham que vale a pena esperarem que as ondas acalmem, para que possam contemplar mais uma vez a minha verdadeira imagem.

Espero que se identifiquem com o que escrevi, e que caso sejam como eu, ou estejam a viver uma situação semelhante, que se redimam junto dessas mesmas pessoas, e que não sejam retardados como eu sou, no que toca a estas coisas.



 "Together we stand...
Divided we fall!"

Como alguem muito querido me disse: "O Karma é lixado!"